21° Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é a principal premiação audiovisual no país, realizada pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Após as últimas edições em formato digital, o evento aconteceu na Cidade das Artes com apresentação de Camila Pitanga e Silvero Pereira. Além disso, foi transmitida no YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e pelo Canal Brasil, com sinal aberto para não-assinantes no GloboPlay.
O evento homenageou as mulheres produtoras de cinema e celebrou os 60 anos do filme O Pagador de Promessas. A obra, dirigida por Anselmo Duarte (1920-2009), é o único longa-metragem brasileiro a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes.
Globo Filme domina a Premiação
A produtora Globo Filmes teve 65° indicações durante sua primeira 2° edição, levando 15 das 32 categorias. Entre suas coproduções, O Silêncio da Chuva de Daniel Filho, que havia 11 indicações, levou Melhor Direção, enquanto Turma da Mônica — Lições recebeu o prêmio de Melhor Longa-Metragem Infantil e Depois a Louca Sou Eu como Melhor Comédia.
Zezé Motta recebeu a premiação de Melhor Atriz Coadjuvante no papel de Francisca em Doutor Gama. Enquanto a Melhor Atriz foi para Dira Paes em Veneza, assim como a Melhor Maquiagem.
Além disso, O Auto da Boa Mentira foi eleito como o melhor filme pelo júri popular.
Leia a crítica: O auto da Boa Mentira
Grande Ganhador da Noite: Marighella
Mas, o filme dirigido por Wagner Moura liderou as indicações, recebendo 17 delas, inclusive uma disputa entre Bruno Gagliasso e Seu Jorge na categoria Melhor Ator. Como resultado, também foi o maior vencedor da noite, levando 8 troféus Grande Otelo.
Sendo eles: Melhor longa-metragem ficção; Melhor primeira direção de longa-metragem; Melhor ator (Seu Jorge); Melhor roteiro adaptado; Melhor direção de fotografia; Melhor som; Melhor direção de Arte e Melhor Figurino.
Outros Vencedores
Ademais, não só de co-produções Globo Filmes se fez o 21° Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
A obra A Última Floresta, de Luiz Bolognesi, levou o troféu de Melhor Longa-metragem Documentário, assim como Ricardo Faria de Melhor Montagem de Documentário.
Os curtas-metragens são divididos em três categorias: Documentário, que foi para Yaõkwa, Imagem e Memória; Animação, onde o ganhador foi Mitos Indígenas Em Travessia e Ficção, onde a obra Ato foi a vencedora.
Nas indicações internacionais, o americano de Nomadland ganhou o Melhor Filme Internacional enquanto o chileno Ema levou o Melhor Filme Ibero-americano.
Além desses, a Melhor Montagem Ficção foi para Karen Harley Edt por Piedade; Melhor Roteiro Original foi entregue a Henrique dos Santos e Aly Muritiba de Deserto Particular; Melhor efeito visual ficou com Pedro Lima Marques de Contos do Amanhã e a Melhor Trilha Sonora para Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente de André Abujamra e Marcio Nigro.
Enquanto isso, há quatro categorias para premiar produções independentes seriadas, entre elas: Melhor série Brasileira Ficção – TV aberta entregue a Sob Pressão – 4ª Temporada (Globo); enquanto na TV Paga a vencedora foi a 1° Temporada de Dom (Amazon Prime Video). As séries Transamazônica – Uma Estrada Para O Passado – 1ª Temporada (HBO e HBO GO) e Angeli The Killer – 2ª Temporada (Canal Brasil) foram premiadas nas categorias Melhor Série Brasileira Documentário e Melhor Série Brasileira Animação, respectivamente.
Acredito que nessa lista há produções da mais alta qualidade, mesmo que haja muitas outras que não foram indicadas à premiação. Eu mesma fiquei posso indicar duas que sou fascinada, como o próprio filme Marighella e a série Sob Pressão.
E vocês, tem alguma obra da lista que indicam?