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 Chespirito: Sem Querer Querendo e os perigos de transformar a vida real em ficção
Pablo Cruz Guerrero interpretando Roberto Gómez Bolaños na série Chespirito: Sem Querer Querendo. Reprodução/Divulgação @HBO Max.
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Chespirito: Sem Querer Querendo e os perigos de transformar a vida real em ficção

21 de agosto de 2025 0 Comment

Chespirito: Sem Querer Querendo estreou em 5 de junho e, desde então, não sai das conversas, com comentários que vão desde elogios à parte técnica até críticas à vilanização de certos personagens reais. Fato é que mesmo após a conclusão dos episódios, a série continua em evidência, e boa parte dessa repercussão não se deve apenas à uma admiração pelo humorista.

A trajetória do ícone da TV, que criou programas que marcaram época no SBT como Chaves e Chapolin Colorado, já está completa na HBO Max e tem como inspiração as memórias do próprio Roberto Gómez Bolaños (Chespirito) narradas em seu livro. Porém, mesmo com esse material base, é preciso reforçar que o seriado é uma dramatização: nem tudo aconteceu exatamente como é mostrado na tela.

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Apesar de algumas falhas, a produção cumpre seu propósito de homenagear o legado de um artista incrível e traz suas criações novamente à evidência. Seu ponto alto é como mostra, especialmente para quem não viveu a época, o impacto que ele deixou na cultura popular.

No entanto, vale lembrar que, mesmo sendo uma obra de ficção, a série retrata pessoas facilmente identificáveis, que acabam sofrendo consequências do que é apresentado. Dessa maneira, fica questão: a narrativa se aproximou da realidade com alguns floreios ou optou por reforçar apenas uma versão da história?

Quem foi Chespirito?

Chespirito: Sem Querer Querendo
Pablo Cruz Guerrero interpretando Chapolin na série Chespirito:
Sem Querer Querendo. Reprodução/Divulgação @HBO Max.

Porém, antes de mergulhar na análise, é importante lembrar quem foi Chespirito e por que sua trajetória mereceu um projeto inteiro dedicado à sua vida e carreira. Mesmo que seu nome não soe familiar para todos, é quase impossível não reconhecer os personagens que ele criou.

Chespirito não foi apenas um humorista, mas um criador de universos que atravessaram décadas e países. Suas histórias, que misturavam simplicidade, crítica social e emoção, conquistaram milhões, incluindo o Brasil, onde suas criações viraram parte da cultura popular.

E pensar que nada disso teria acontecido se um estudante de engenharia não tivesse desistido da carreira para entrar no mundo do rádio e, mais tarde, da televisão (PS: Olha aí você pensando se segue seu sonho ou não).

Com o tempo, Roberto encontrou seu lugar no humor. Entre seus muitos feitos estão a exibição dos seus programas em mais de 80 países, números fantásticos de audiência — no México, chegaram a bater 60 pontos — e as turnês pela América Latina, que reuniram milhares de pessoas (Via Super Interessante).

Entre seus fãs ao redor do mundo estava até Maradona. Os personagens da vila do Chaves marcaram gerações: fizeram rir com suas trapalhadas e chorar quando Chaves foi acusado de ladrão. Apesar de seus defeitos, o bom coração deles foi o suficiente para permanecerem no nosso imaginário até hoje.

Dito isso, não é difícil entender por que ele merecia uma produção que contasse sua vida. Uma obra que desse destaque ao homem por trás de tantos personagens queridos.

Entre elogios e polêmicas: Por que ainda vale a pena ver?

Trailer Chespirito: Sem Querer Querendo. Reprodução/Divulgação – @HBO Max.

Mesmo apontando problemas, nem tudo na série é negativo. Muitas escolhas, aliás, foram grandes acertos e merecem elogios. Então, não leve os pontos ruins aqui para definir se você vai assistir ou não, como tudo na vida ela vem com limitações e coisas boas.

Primeiro lugar em audiência no México e na América Latina

Chespirito: Sem Querer Querendo
Cena da série Chespirito: Sem Querer Querendo com os atores Pablo Cruz Guerrero
(Chespirito) e Arturo Barba (Rubén Aguirre). Reprodução/Divulgação @HBO Max.

Um dos destaques é o feito da série: ela é atualmente a produção latino-americana de maior sucesso da HBO Max, atraindo uma onda de novos assinantes. No primeiro mês, por exemplo, o seriado ficou entre os cinco títulos mais assistidos do mundo no streaming.

Um marco histórico para conteúdo em espanhol, que pode ser um divisor de águas para mais obras latinas na plataforma.

Mas por que será que essa seriado se destacou tanto?

Paola Montes de Oca (Chiquinha) e Juan Lecanda (Carlos Villagrán) na série
Chespirito: Sem Querer Querendo. Reprodução/Divulgação @HBO Max.

Todo esse sucesso não se deve apenas aos personagens, mas à qualidade técnica da produção. Com figurinos, ambientações e um elenco fantástico, Chespirito: Sem Querer Querendo conquistou o público semana a semana, os mantendo não só interessados, mas impressionados pelo alcance que o trabalho dele teve.

Além de homenageá-lo, a série mostra que seus programas nunca foram só sobre dinheiro ou ego, mas movidos pelo desejo de alegrar o público. Mas, talvez o auge de tudo isso esteja na combinação entre uma ambientação cuidadosa e um elenco bem escolhido, que transporta o telespectador de volta no tempo, despertando nostalgia e reforçando a relevância cultural de Chaves e Chapolin.

Muitas cenas nos fazem sentir como se estivéssemos vendo os atores originais interpretando seus papéis. A semelhança de Pablo Cruz Guerrero interpretando Roberto é quase inacreditável, assim como Paola Montes de Oca (Chiquinha) e Juan Lecanda (Quico), que reproduzem trejeitos originais com precisão.

Essas escolhas refletem o cuidado de Roberto Gómez Fernández, filho do humorista, em honrar o legado do pai, como criador e roteirista principal dessa obra.

“Para mim, não era só mais um conteúdo. Era a oportunidade de representar a vida do meu pai”, disse Roberto Gómez Fernández (Via G1).

Produção em larga escala

Chespirito: Sem Querer Querendo
Cena da série Chespirito: Sem Querer Querendo.
Reprodução/Divulgação @HBO Max.

Foram cinco anos de trabalho, com pesquisas, entrevistas com familiares, amigos e colegas, mais de 180 horas de material coletado. Só a escolha do elenco levou dois anos.

Nos bastidores, o trabalho foi impressionante: mais de 500 pessoas envolvidas, 31 locações no México, 50 dias de filmagem, 82 personagens, 2.200 figurantes, 8.000 figurinos e 1.400 horas de pós-produção, mostrando como a plataforma de streaming realmente acreditou no projeto (Via HBO Max).

E esse investimento aparece na tela, em uma narrativa que busca equilibrar a grandiosidade do auge da carreira do Chespirito com a simplicidade dos seus primeiros anos.

Como a trama se desenrola?

Chespirito: Sem Querer Querendo
Cena da série Chespirito: Sem Querer Querendo.
Reprodução/Divulgação @HBO Max.

Com oito episódios de cerca de 45 minutos, o seriado acompanha a vida de Chespirito da infância ao auge de seus programas, entre 1950 e 1980, explorando sua trajetória profissional e vida pessoal.

Conhecemos as duas famílias do artista: sua esposa e filhos, e o elenco que dava vida aos seus textos. O enredo evidencia que o sucesso em uma área frequentemente exige sacrifícios em outra. A dedicação intensa ao trabalho significava muitas vezes ausência em casa.

Paulina Dávila, que interpreta Graciela, primeira esposa do humorista, se destaca nesse arco. Sua performance é sensível e transmite bem tanto os dias de ouro do casamento, com um Roberto mais presente na vida doméstica, quanto o período de afastamento do casal ao longo do tempo. No entanto, nem tudo é perfeito no enredo…

O que poderia ser melhor?

Cena de Chespirito: Sem Querer Querendo. Reprodução/Divulgação @HBO Max.

A série peca em alguns elementos. A narrativa de vai e vem, especialmente nos primeiros episódios, apesar de trazer dualidades interessantes, também deixa a história bastante confusa no início.

Porém, o principal erro está na maneira de mostrar a dinâmica do elenco de Chaves e Chapolin. Com personagens planos demais e subutilizados, nomes como Paola Montes de Oca (Chiquinha), Miguel Islas (Seu Madruga), Eugenio Bartilotti (Seu Barriga) e Andrea Noli (Bruxa do 71) parecem presentes só para fazer coro, tendo pouca participação ativa, o que é uma pena.

Os problemas não se restringem a eles. Maggie e Marcos, por exemplo, ganham ares de vilões sem muitas nuances, enquanto Roberto, por vezes, é retratado como um ‘isentão’, influenciável. Ambos parecem saídos de uma novela de má qualidade com dialógos exagerados e quase vilanescos, sem muita razão para isso.

Além dessa representação distorcida, outro ponto em comum entre eles é o fato de não serem apresentados com seus nomes reais. Na série, Carlos Villagrán vira Marcos Barragán, e Florinda Meza, viúva de Bolaños, é Margarita Ruíz ou Maggie para os mais íntimos. Essas alterações aconteceram porque nenhum deles autorizou o uso dos seus nomes, já que, de acordo com ambos, ninguém os consultou para colaborar na produção.

Ainda que existisse uma rivalidade entre Villagrán e Bolaños, e que o início do relacionamento de Florinda e Chespirito tenha sido complicado — ele se interessou por ela quando ainda era casado —. Suas percepções poderiam ter enriquecido tanto os personagens quanto a trama.

Apesar dessas limitações, alguns momentos ainda se destacam, especialmente na relação entre Roberto e Maggie, que surpreende pela química entre os atores.

O que fazer quando você shippa o casal “moralmente” errado?

Chespirito: Sem Querer Querendo
Cena da série Chespirito: Sem Querer Querendo com os atores Pablo Cruz Guerrero
(Chespirito) e Bárbara López (Maggie). Reprodução/Divulgação @HBO Max.

Apesar da gente saber que não é certo, Pablo Cruz Guerrero (Chespirito) e Bárbara López (Maggie/Florinda) funcionam tão bem em cena que se tornam um dos elementos mais instigantes da narrativa. Em particular, a entrega de Bárbara López é tão convincente que me deixou curiosa de ver outros trabalhos dela e, se posso confessar rapidamente, até me fez shippar levemente os dois.

O mais interessante do roteiro em relação ao casal é que, embora retrate Maggie negativamente em alguns momentos, ele também não os condena completamente. Fica claro que existe uma conexão genuína entre os dois, o que traz uma perspectiva interessante para os personagens, ainda que isso pudesse melhorar se Margarita tivesse mais profundidade.

Essa superficialidade, inclusive, pode incomodar muita gente e estimular antipatia em relação à Florinda, já que sua personagem parece ter pouca empatia com a situação de Graciela e dos filhos, o que não parece ser real se analisarmos as muitas entrevistas que Roberto e Florinda fizeram ao longo dos anos.

Sendo uma dramatização, qual seria o problema disso?

Chespirito: Sem Querer Querendo
Cena da série Chespirito: Sem Querer Querendo com as atrizes Bárbara López
(Maggie) e Paulina Dávila (Graciela). Reprodução/Divulgação @HBO Max.

Não é exatamente errado, especialmente porque houve o cuidado de mudar o nome dela, mas sendo ela uma pessoa pública tão identificável, isso não reduz as consequências desse tipo de representação. Além disso, como Florinda Meza ainda está viva e já enfrenta naturalmente esse tipo de ódio, colocar sobre ela a carga de antagonista, com pouca dualidade, é, no mínimo, imprudente.

Especialmente, porque o próprio Bolaños já mencionou em entrevistas que passou cinco anos tentando conquistar Florinda: mandava flores, bilhetes até poemas enquanto ela o rejeitava, mas nada disso faz parte do enredo.

Nas suas lembranças, ele também admite que não foi fiel a Graciela e que eles se afastaram por não terem mais as mesmas afinidades. Por que, então, retratar Maggie como uma “destruidora de lares” sem incluir todo esse contexto?

Talvez por que é um tipo de conteúdo que atrai mais o público, entendo isso, mas também não dá para ignorar como essas escolhas criativas reverberam na vida real.

Quais foram os impactos dessa narrativa fora do seriado?

Cena de Chespirito: Sem Querer Querendo com Bárbara López (Maggie)
e Pablo Cruz Guerrero (Chespirito). Reprodução/Divulgação @HBO Max.

No seu Instagram, desde o início da exibição da série, ela vem recebendo muitos comentários ofensivos e até criaram no Facebook uma petição para tirar uma estátua dela da sua cidade natal. Somado a isso, muitas entrevistas antigas dela ressurgiram fora de contexto, instigando o ódio contra ela.

Lanzan petición en Facebook para quitar la estatua de Florinda Meza en Juchipila, Zacatecas, después de las repercusiones que han traido sus declaraciones del pasado y la bioserie de Chespirito pic.twitter.com/XjXEo0gMTR

— Vaya Vaya (@vayavayatv) July 15, 2025
Tradução: Foi lançada uma petição no Facebook para remover a estátua de Florinda Meza
em Juchipila, Zacatecas, após as repercussões causadas por suas declarações anteriores e pela série Chespirito.

E sim, é verdade que Florinda nunca foi uma das figuras mais queridas do elenco, em parte por conta do seu relacionamento com Roberto e por algumas críticas que até têm seus fundamentos.

Ainda assim, chama atenção como o próprio Chespirito, que também assumiu seus erros em relação à infidelidade, nunca recebeu o mesmo nível de hostilidade. As consequências nunca são as mesmas entre homens e mulheres.

Embora a série não tenha criado essa rejeição, ela a reforçou e trouxe de volta à tona uma opinião que a mídia alimenta há décadas, agora para um público muito mais amplo. De forma ainda mais delicada, já que mesmo com os avisos antes dos episódios, o público tende a acreditar que o que é mostrado reflete os acontecimentos, ou algo muito próximo disso.

E, apesar da situação de Meza ser problemática, ela não é a única atingida por essas decisões criativas.

Roberto também está sendo representado erroneamente?

Pablo Cruz Guerrero interpretando Roberto Gómez Bolaños na série Chespirito:
Sem Querer Querendo. Reprodução/Divulgação @HBO Max.

Quem acompanhou as postagens de Florinda Meza ao longo da transmissão dos episódios, deve ter notado que seus apontamentos não se concentravam na sua representação, mas sim nas distorções relacionadas ao próprio Roberto.

Entre elas, estão os acontecimentos em torno da criação do Chaves, a gravação do piloto do Chapolin e até a forma como a mãe dele foi retratada. Mudanças que podem até parecer pequenas, mas acabam criando uma versão alternativa da vida dele.

Como publicou Florinda nas suas redes sociais:

“Roberto disse em milhares de entrevistas, mas também em seu livro biográfico. Ele nunca gostou que a gente pensasse que o sucesso foi de repente, como um golpe de sorte. O sucesso não é igual à fama. Sim, ele ficou famoso com o Chaves, mas já era bem-sucedido. A série pode parecer romântica, porque vende ele como um lutador muito ao estilo de Hollywood… Mas não é sua história. É uma história que pode ser bonita, divertida, mas não é sua biografia.“

Fica evidente nas falas de Florinda o quanto ela o admira. Talvez ela não seja a pessoa mais agradável do mundo e talvez os filhos dele nunca a tenham perdoado, mas suas observações têm fundamento, pois se baseiam em itens, como sua biografia e entrevistas dadas por ele em vida.

Enfim, não parece se tratar de orgulho ou ressentimento por não estar envolvida, mas sim de tristeza por verem contarem algo que, como ela mesma diz, é bonito… mas não é a história do Roberto.

Leia Mais: Stranger Things é uma história real?

Mas e aí, vale a pena ver?

Chespirito: Sem Querer Querendo
Pablo Cruz Guerrero interpretando Chaves na série Chespirito:
Sem Querer Querendo. Reprodução/Divulgação @HBO Max.

Com certeza, nem que seja para tirar suas próprias conclusões! E se você ainda tá na dúvida, lembra que são só oito episódios, bem equilibrados em duração, o que torna a experiência rápida e super satisfatória.

Mais do que isso, a produção impressiona: é lindo ver a vila do Chaves recriada, a ambientação caprichada e, claro, um elenco que ENTREGA TUDO! É um presente nostálgico para quem cresceu com a obra, reforçado por vídeos reais inseridos em algumas cenas (PS: Pra mim poderia até ter mais…).

Por outro lado, não dá para ignorar os pontos negativos. O excesso de idas e vindas no tempo deixa a narrativa confusa nos primeiros episódios e a falta de nuances nos personagens acaba limitando o potencial da trama. Ainda assim, mesmo com esses erros de percurso, é uma produção que entretém, emociona e diverte, e que, por isso, é impossível pra mim não recomendar.

Só que com ressalvas: é importante ter cuidado com as impressões que a série passa sobre pessoas reais e não tomar nada como verdade absoluta. Quem quiser se aprofundar de fato deve recorrer ao livro de memórias e entrevistas.

E, por favor, se você assistir e ficar com ranço de alguém, não vá descarregar hate nas redes sociais, ninguém precisa disso, né? 😉 Agora me conta: você já viu? O que achou?

PS: Tem um boato de que talvez venha aí uma segunda temporada, então vamos torcer para que, se acontecer, algumas dessas questões sejam solucionadas. Ah, e pra quem ainda não viu, vale dizer que Chespirito: Sem Querer Querendo traz participações especiais de alguns dos atores originais!

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      Tags: Chapolin Chaves Chespirito: Sem Querer Querendo Chespirito: Sin Querer Queriendo Florinda Meza Roberto Gómez Bolaños Séries baseadas em fatos reais
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      Leticia Linhares

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