
6 serial killers da ficção inspirados na vida real
Olá turners, como todo ano, não poderíamos deixar outubro passar sem o nosso Especial de Halloween. E, como sempre, trago algumas indicações e curiosidades para quem, assim como eu, ama essa época do ano. Mas o tema de hoje é um pouco diferente — e mais sombrio.
Inspirado na série Medo Real, recém-lançada na Netflix, o tema de hoje mostra como, às vezes, a realidade pode ser tão assustadora quanto a ficção. Vamos descobrir quais serial killers foram, na verdade, inspirados na vida real.
Categoria 1: Baseados em Assassinos Reais

#1: Hannibal Lecter – O Silêncio dos Inocentes (1991)
Para quem nunca assistiu ou já não se lembra bem, em Hannibal Lecter – O Silêncio dos Inocentes, a agente do FBI Clarice Starling (Jodie Foster) é designada para entrevistar o Dr. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), um psiquiatra brilhante e assassino canibal. Seu objetivo é conseguir informações que possam ajudar na captura de outro serial killer, conhecido como Buffalo Bill.
Enfim, o que quase ninguém sabe é que Hannibal foi inspirado em dois assassinos de verdade: o médico mexicano Alfredo Ballí Treviño, que matou o amante e ocultou o corpo com precisão cirúrgica, e o americano Ed Gein, conhecido por usar partes humanas para criar objetos.
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#2: Norman Bates – Psicose (1960) e Bates Motel (2013)
Um clássico do cinema, conta com a história de Marion Crane (Janet Leigh), após roubar uma grande quantia de dinheiro, foge e se hospeda em um pequeno motel de beira de estrada, administrado por um tímido jovem chamado Norman Bates (Anthony Perkins).
O que começa como uma simples parada em uma viagem acaba se transformando em um dos crimes mais icônicos e assustadores da história do cinema. Anos depois, essa história ganhou uma nova versão na série Bates Motel que mostra a continuidade das atrocidades de Norman — agora interpretado por Freddie Highmore — enquanto aprofunda sua relação distorcida com a mãe, Norma Bates (Vera Farmiga).
A relação doentia com a mãe e o comportamento estranho de Norman não vieram do nada. O personagem nasceu a partir dos crimes de Ed Gein — sim, ele de novo —, que manteve o corpo da mãe em casa e vestia suas roupas tal qual mostrado no filme e na série.
#3: Ghostface – Pânico (1996)
Quem não se lembra do grupo de adolescentes de Woodsboro que se vê no meio de um pesadelo quando um assassino mascarado, o Ghostface, começa a persegui-los? Embora nem tudo nos filmes seja inspirado em fatos reais, a história do clássico que reinventou o terror slasher nos anos 90 tem partes bem próximas da realidade.
O Ghostface, o assassino mascarado que aterrorizou a cidadezinha de Woodsboro nas telonas, foi inspirado em Danny Rolling, o “Assassino de Gainesville”. Nos anos 90, ele invadia casas de estudantes na Flórida e cometia crimes brutais. O roteirista Kevin Williamson usou o caso como ponto de partida e transformou o horror real em um clássico do terror slasher.
Categoria 2: Inspirados por Comportamentos Reais ou situações

#4: Dexter Morgan – Dexter (2006–2021)
Um assassino em série que só mata criminosos: o “anti-herói” perfeito, certo? Na série com certeza. Nela, conhecemos Dexter Morgan, um analista especializado em padrões de sangue que trabalha para a polícia de Miami. À noite, ele vive uma vida secreta como assassino em série que possui um código: só mata outros criminosos.
Porém, na vida real, esse anti-herói não podia estar mais longe da posição de anti-herói perfeito. Dexter tem inspiração em Manuel Pardo, um ex-policial de Miami que afirmava matar apenas quem “merecia”. A diferença é que, na realidade, não havia justiça poética, só violência e delírio.
#5: Joe Goldberg – You (2018–2025)
Um sucesso da Netflix, a série You nos apresenta Joe Goldberg (Penn Badgley), um gerente de livraria aparentemente encantador, mas que é, na verdade, um stalker obcecado. Usando redes sociais e manipulação, ele se infiltra na vida das mulheres que possui interesse, transformando a vida delas em um pesadelo.
O boy literário mais assustador da Netflix pode não ter um “modelo real”, mas representa algo bem comum: a obsessão confundida com amor. Inspirado em stalkers e casos de controle abusivo e feminicídio, Joe mostra como o terror pode morar em algo aparentemente romântico, mas que está bem longe disso.
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#6: Jason Voorhees – Sexta-Feira 13 (1980)
Mais um clássico das maratonas de Halloween, Sexta-Feira 13 narra a história de um grupo de jovens, que se reúne para reabrir um acampamento de verão abandonado há anos. Enfim, o que era pra ser um fim de semana divertido se transforma em pesadelo quando eles passam a ser perseguidos por Jason Voorhees, o mascarado do facão.
O diretor Sean Cunningham já declarou que se inspirou no sucesso de Halloween para criar o filme.
Mas há fortes especulações de que o cenário e o conceito tenham vindo do caso real dos Assassinatos do Lago Bodom, na Finlândia, em 1960, quando quatro adolescentes foram atacados enquanto acampavam, e três morreram. Coincidência ou não, é bem parecido com o início do filme.
Bônus: Completamente Ficcionais

Nem todo monstro precisa de uma base real pra tirar o seu sono. Personagens como Freddy Krueger, de A Hora do Pesadelo (1984), Jigsaw de Jogos Mortais (2004) e Michael Myers de Halloween (1978) são criações puramente fictícias, mas continuam mais vivos do que nunca nos nossos pesadelos.
Às vezes, o medo nasce exatamente daquilo que a gente não consegue explicar.
E você, turners, qual desses você achou mais sinistro? Conta pra gente nos comentários e já se prepara que vem mais matéria de Halloween por aí.
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