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 Crítica | A Hora do Mal é tão bom como estão dizendo?
Cartaz de divulgação do filme A Hora do Mal. Reprodução/Divulgação - @Warner Bros. Pictures.
Cinema Críticas

Crítica | A Hora do Mal é tão bom como estão dizendo?

8 de agosto de 2025 0 Comment

Com uma premissa para lá de instigante, A Hora do Mal vem chamando muita atenção desde o lançamento do seu trailer. Dirigido e roteirizado por Zach Cregger (Noites Brutais), o novo filme de terror em cartaz acompanha o misterioso desaparecimento de quase uma turma inteira de crianças.

Às 2h17 da madrugada, dezessete alunos da professora Gandy saíram de casa, ao que tudo indica por vontade própria, e não retornaram mais. Agora, fica a pergunta: por que apenas os alunos dela desapareceram? O que realmente aconteceu?

Leia Mais: 3 filmes de terror que poderiam facilmente ser filmes de romance

Vale a pena dar uma chance?

Trailer A Hora do Mal. Reprodução/Divulgação – @Warner Bros. Pictures.

Embora não seja perfeito, A Hora do Mal acerta em muitas coisas e pode ser uma experiência interessante, se você for assistir com a expectativa alinhada. Com um enredo bastante curioso, o filme consegue prender a atenção do público logo nos primeiros minutos.

Um dos pontos altos é a escolha de usar a voz de uma criança para abrir a história. Logo no início, ainda com a tela preta, ouvimos uma menina narrar, como se contasse um conto de terror numa festa do pijama entre amigos. Essa abordagem torna a narrativa mais íntima e, ao mesmo tempo, muito mais macabra.

Apesar desse começo, o restante do filme traz uma narrativa muito mais dramática e angustiante do que assustadora, o que quebra a expectativa, mas funciona apenas parcialmente.

Os personagens são o ponto alto aqui

A Hora do Mal
Julia Garner e Josh Brolin em A Hora do Mal. Reprodução/ Divulgação – @Warner Bros. Pictures.

Não que o filme não tenha seus jump scares e momentos de tensão muito bem filmados, mas A Hora do Mal se destaca por trazer mais camadas aos seus personagens. Nem tudo é sobre o que aconteceu; suas personalidades e falhas entram na roda, tornando-os mais reais e, no geral, até menos gostáveis.

Para fazer isso com mais efetividade, o diretor e roteirista Zach Cregger propõe uma construção narrativa em capítulos, cada um centrado em um personagem. Embora essa estratégia seja interessante, ela também torna a experiência do filme cansativa em alguns momentos. Tanto pela demora a desenvolver a trama quanto pela repetição de acontecimentos.

Com um ritmo inconstante, o filme nos instiga no início, despertando suspeitas sobre o caráter da professora. Porém, esse interesse vai se diluindo até a trama alcançar o clímax. Nesse momento, o longa retoma o fôlego, mas, em tempos de um público cada vez mais impaciente, essa demora pode ser suficiente para afastar parte da audiência.

Somado a isso, há ainda a possibilidade de frustração com a falta de explicações mais claras de alguns pontos-chave. Apesar de nem tudo precisar ser explicado, alguns elementos ficaram subentendidos demais. Isso é, em parte, positivo numa época de diálogos excessivamente expositivos, mas também pode ser frustrante.

Afinal, considerando a quantidade de informações usadas apenas para desenvolver os personagens, não era possível explicar melhor essas questões e deixar A Hora do Mal mais “fechadinho”?

Apesar desse incômodo, talvez o pior esteja nos jump scares, que, combinados a um terror que beira o ridículo, acabam causando mais desconforto e vergonha alheia do que sustos.

PS: Para alguns isso pode ser um elemento engraçado e até interessante, mas pra mim não rolou.

Qual o veredito final?

A Hora do Mal
Julia Garner em A Hora do Mal. Reprodução/ Divulgação – @Warner Bros. Pictures.

Isso vai depender muito do que cada um considera essencial. Misturando acertos e deslizes, A Hora do Mal pode não agradar a todos, mas é uma boa pedida para quem foge do terror mais convencional. Se você prefere histórias mais angustiantes que apavorantes, esse pode ser um filme interessante pra você.

E, para quem gosta de um bom “terror farofa”, o longa ainda oferece momentos divertidos, com cenas de terror feitas para rir, que aliviam a tensão. Vale apenas um aviso: para os mais sensíveis, as cenas de violência são bem gráficas, o que pode gerar certo incômodo, mas, como não são muitas, não comprometem tanto a experiência.

E você, já assistiu? Me conta o que achou.

A Hora do Mal já está em cartaz nos cinemas brasileiros.

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      Tags: A Hora do Mal Benedict Wong filmes de terror Julia Garner Noites Brutais Zach Cregger
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      Leticia Linhares

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