Crítica | Aladdin: “É mais do que se pode ver”
Olá, caros leitores! Se vocês estavam procurando um filme que revivesse a infância, mas ainda assim fosse algo novo, parabéns, vocês encontraram! Aladdin é um dos diversos filmes que a Disney está revisitando através dos Live-actions, adaptando as obras a uma visão mais realista e atual.
Nesta nova produção, a Disney aproveitou para mudar alguns discursos, como a representação do povo Árabe, antes retratado como bárbaro em “Noites da Arábia“, mas que agora ganha destaque através do comércio e da cultura.
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Um novo ponto de vista
Como dito acima, o filme trás uma roupagem nova para a narrativa, mas não para por ai. Visualmente, temos um filme bem colorido e que ambienta o telespectador num mundo inspirado na cultura árabe (Mesmo que de forma generalizada).
Além disso, temos novas músicas e também adaptação das antigas (Como é o caso de “Você nunca teve um amigo assim” onde Will Smith inova com alguns elementos de rap).
É caótico, mas é Aladdin
Ainda que cada mudança feita no longa, seja necessária aos novos tempos, alguns elementos foram alvos de crítica. Dentre eles, temos o aumento do número de canções, o novo gênio e os efeitos especiais. Da forma como foram alocadas dentro do enredo, alguns telespectadores sentem que a canções de menos, outros sentem o contrário.
Quanto ao gênio, temos uma adaptação do personagem. Robin Williams adaptou o gênio a sua visão e Will Smith fez o mesmo. Tudo isso, recheado de efeitos especiais que não ficaram exagerados, mas que fazem menção a obra de 1992.
Não ficarei em silêncio
Neste novo Aladdin, nos é apresentado mais características dos personagens, como Jafar (Marwan Kenzari), o Vizir do Sultão. Hoje Vizir, anos antes um ladrão.
Para Aladdin (Mena Massoud), alguns podem comparar traços do personagem com Dastan, personagem principal de Príncipe da Pérsia. Ele é ousado, carismático e engenhoso. Porém, em alguns momentos, é atrapalhado, o que ajuda na hora de manter a veia cômica do filme.
Ainda assim, os holofotes devem merecidamente, ir para a princesa Jasmine (Naomi Scott), que ganha todo o destaque. É uma personagem forte e independente, que busca mais do que apenas escolher com quem quer casar. Além disso, sua relação com o Sultão (Navid Negahban), é mais bem aproveitada. Isso ainda ajudou na construção de um Sultão menos abobalhado.
Magia de Gênio
Em geral, o filme respeita a obra original e até faz algumas referências a ela, mas não deixa de até certo ponto, ser original. Da forma como foi produzido, o filme é agradável para todos os públicos, indo desde o nostálgico que pode ver os elementos do original novamente nas telas, até o público novo que assistiu uma obra condizente com o tempo em que vivemos.
Em resumo, temos uma atualização de uma obra magnífica, respeitada em essência, mas com um enredo atualizado. Novos personagens, novos desfechos e até novas canções. E por isso, avalio o filme com 3,5 de 5. E mesmo com 59% na avaliação do Rotten, o filme diverte e envolve a gente.
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