Duna Parte 2 – religião e política são temas centrais da narrativa
Oiee, Turners, a adaptação de Duna deu o que falar e agitou os cinemas e os fãs de ficção científica em 2022. Dito isso, sua continuação tem sido muito aguardada e a estreia da parte 2 foi recebida com euforia pelos fãs. Já assisti ao filme e estou aqui pronta para compartilhar todas as minhas impressões com vocês. Fica comigo aqui e descubra se Duna Parte 2 é bom ou não.
Como foi Duna Parte 1?
No primeiro filme, acompanhamos a família Atreides, do planeta Caladan, ser designada a cuidar de Arrakis, um deserto valioso pela produção de uma especiaria chamada mélange. Essa substância tem o poder de aumentar a expectativa de vida, apesar de gerar também dependência.
Nesse sentido, o domínio de Arrakis é extremamente cobiçado por outras famílias reais. E é justamente em um golpe político para retomar o poder no planeta que a Casa Harkonnen destituí os Atreides, matando o Duque de Leto (Oscar Isaac). Felizmente, o filho do duque, Paul Atreides (Timotheé Chalamet), e sua esposa, Lady Jessica (Rebecca Ferguson) conseguem escapar.
Então, ambos seguem uma jornada para encontrar o povo nativo do planeta buscando abrigo e uma maneira de retomar ao poder.
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O que vemos na sequência?
Portanto, em Duna Parte 2, nós vemos exatamente a sequência desses eventos. Lady Jessica e Paul já com os Fremen e tentando ganhar sua simpatia. Mesmo com a desconfiança, ambos adentram na cultura desse povo e passam a desempenhar papéis importantes naquela sociedade. A lenda de um messias que salvaria os Fremen da tirania imperial e conquistaria com eles uma terra verde e próspera, guia uma parte desse povo.
Logo, a jornada imersiva de Paul em tornar-se um deles, é guiada não só pela desconfiança de alguns, mas também pela idolatria de outros, que o enxergam como um salvador. Quanto mais bem-sucedido ele é em batalha e absorvendo os hábitos culturais do povo do deserto, mais seguidores ele ganha.
Dessa forma, o mito de Lisa al Gaib (o salvador/messias) ganha força entre os Fremen. Assim, a história se desenrola entre conflitos e batalhas, assim como manipulações e conflitos sutis, demonstrando como a religião pode ser um grande motor de influência política.
Os dois filmes dialogam bem?
O melhor de tudo é ver que os dois filmes de Duna se conectam muito bem. Não existe uma disparidade entre um e outro, a sequência segue de forma muito orgânica e natural a contar a história que começamos a amar em 2022. Além disso, vemos o aprofundamento desses personagens apresentados no primeiro filme, assim como uma complexificação da história.
Vale a pena assistir Duna Parte 2?
Em primeiro lugar, vale dizer que como o primeiro, a qualidade técnica é impecável. Do som a fotografia, Duna Parte 2 cria uma atmosfera realista e imersiva para o telespectador. Você vai se sentir guerreando em Arrakis junto a Paul e Chani. Ademais, a continuação da narrativa se conecta muito bem com o primeiro filme e se desenvolve de maneira intensa e ágil. Sim, é um filme longo, porém não podemos dizer que é monótono.
Dessa forma, também preciso ressaltar a atuação brilhante de Timotheé Chalamet que trouxe atona todos os conflitos e nuances de seu personagem de forma impecável. Junto a ele, Zendaya atuou lindamente como Chani, sendo a química dos dois em tela um ponto alto do filme.
O relacionamento de Chani e Paul tem uma importância enorme para história e o desenvolvimento do filme, é Chani que guia e ensina Paul a cultura Fremen. A relação deles parece o redirecionar em muitos momentos e dar um sentido para jornada dele, algo além da busca por vingança sobre o que aconteceu com seu pai.
Dito isso, sim, posso dizer que vale muito a pena assistir Duna Parte 2, é uma experiência cinematográfica deliciosa e envolvente. Se você é um fã, sem dúvida vai gostar. Se você curte o tema de ficção científica, sociedades distópicas e conflitos políticos, assiste Duna no Prime Video e depois corre para o cinema e assista à parte 2, você não vai se arrepender.
Assistiu Duna Parte 2? Me conta o que mais gostou nos comentários.
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