7 Lições que aprendemos com Brooklyn Nine-Nine
Como muitos de vocês sabem, ri e me encantei com Brooklyn Nine-Nine no último mês, mas não foi só o bom humor do seriado que me conquistou. Enfim, sinto que aprendi muito com seus personagens e hoje quero compartilhar com vocês as lições que aprendi com Brooklyn Nine-Nine!
Monte um cachorro-quente e diremos quem de “Brooklyn 99” namoraria você
Amy: Você não precisa da aprovação de ninguém além da sua!
No início, Amy é extremamente insegura e luta pela aprovação tando do Capitão Holt quanto dos outros personagens. Por conta da sua relação familiar ela via o trabalho e toda sua vida como um grande competição, aonde ela estava sempre tentando se provar para toda e qualquer pessoa.
Porém com o tempo ela aprende a amar quem ela é e realmente confiar na sua própria capacidade. Ela sempre soube que era boa, mas ainda assim lutava pela aprovação quando na verdade não precisava dela. Dessa maneira, a lição que fica é que apesar de competições serem bem divertidas nem tudo precisa ser uma.
E isso vale para todos nós, vê-la evoluir a ponto de deixar essa insegurança para trás, me deu força para tomar decisões difíceis e a realmente me impor. Não precisamos que alguém nos aprove para sermos bons no que fazemos, muito pelo contrário isso deve partir de nós e o resto é consequência.
Boyle: Não tenha medo de ser “estranho”
Quando o assunto é o Boyle três palavras vem a minha cabeça, estranho é certamente a primeira delas, a segunda é sensível e a terceira é incrível. Com seu jeito único e excêntrico, Charles conquistou os fãs e apesar de muitos não compreenderem seus gostos e jeito de ser, ele não tem vergonha disso.
Muito pelo contrário Boyle se orgulha de ser diferente e age como se fossem as coisas mais legais do mundo. Seja seu entusiasmo com comida, suas fantasias de Halloween, ou suas viagens com a família. O modo como ele se empolga com as coisas é invejável e nos inspira a demonstrarmos ainda mais nossas paixões.
Enfim, Charles é o tipo de pessoa que nos ensina que não precisamos mudar para nos encaixar. Podemos e devemos ser quem somos, nossos verdadeiros amigos e família nos amarão ainda mais por isso.
Gina: Auto-confiança é tudo!
Definitivamente autoconfiança poderia ser o segundo nome de Gina Linetti. A única da 99 que não é uma detetive, ela tinha tudo para se sentir inferior de alguma forma, mas isso não acontece. Ela se vê como a pessoa mais incrível do planeta e isso faz com que ela seja.
Como minha mãe sempre diz as palavras tem poder e o modo como você se enxerga também. Apesar de em alguns momentos ela soar arrogante, toda essa autoconfiança dá a ela o gás necessário para se encontrar e lutar pelos seus sonhos. Linetti também nos ensina que podemos acreditar em nós mesmos e ainda assim respeitar e valorizar quem está a nossa volta.
Em suma, Gina sempre soube que era alguém incrível e que era apenas questão de tempo até o mundo todo descobrir.
Jake: O mundo não gira apenas entorno de você
Por mais que você seja lindo e um ótimo detetive como Jake, no fim do dia você ainda precisa olhar a sua volta e ter empatia com seus colegas e amigos. Apesar de Peralta ser uma ótima pessoa desde o início constantemente ele tinha comportamentos egoístas. E não era por maldade, Jake passou a infância sozinho, e não tinha em si esse instinto de realmente pensar em como suas atitudes atingiam aos outros.
O primeiro choque dessa realidade está já no piloto. Quando Jake insiste em não seguir as novas regras do Holt simplesmente porque não as acha relevantes. Não passa pela sua cabeça que existe uma razão para o Capitão exigi-las. E é com o tempo que ele vai percebendo isso, nota suas atitudes egoístas e começa a agir diferente.
Sendo assim, nós aprendemos que precisamos prestar atenção não só em nós mesmos, mas nas outras pessoas na sua volta. E ainda vou mais longe a respeitar as regras, não sem questionamento, mas sempre tendo respeito pelo outro profissional a sua frente na hierarquia.
Holt: Se divertir um pouco não faz mal!
Holt é um dos personagens que mais admiro, tem uma trajetória sensacional e é um dos que mais evoluiu ao longo das temporadas. No início ele é sério e parece não se encaixar bem as brincadeiras tão comuns na 99, mas com o tempo ele se torna alguém mais divertido e menos sério.
Mais do que isso ele apreende que ser sério no trabalho é importante em alguns momentos, mas que não há nada de errado em ter um ambiente divertido e descontraído. Dessa forma, ele nos ensina muitas coisas: a desejar um líder como ele no nosso trabalho, um ambiente de trabalho não tóxico e divertido, e também a não se sentir mal por não ser produtivo 100% do tempo.
No fim, apesar de cargos serem muito importantes os momentos e pessoas que conhecemos no processo são muito mais.
Rosa: Ter sentimentos não é sinal de fraqueza
Doce como uma torta de limão, Rosa conquistou muitos fãs. Quase sempre rude e fazendo questão de não demonstrar sentimentos, ela garantia que nenhum dos amigos a visse como fraca, porém com o tempo e a relação de confiança que vai sendo construída entre a equipe ela aprende que não existe nada de errado em ter e demonstrar sentimentos de vez em quando.
Se apaixonar ou amar outra pessoa não te faz mais fraco, Rosa aprende isso ao se relacionar com pessoas diferentes, e nos ensina isso também. É comum termos medo de nos expor demais, mas a verdade é que se um sentimento existe ele deve ser demonstrado, mesmo que traga a tona um lado mais sensível nosso e mesmo que isso às vezes seja difícil. Isso não nos faz fraco ou menos forte.
Rosa segue sendo a pessoa que é: rude, forte, única, especial e humana. Conhecer o lado mais sensível dela a humaniza ainda mais e nos inspira a ser um pouco mais como ela.
Terry: Não há nada de errado em ser um homem sensível
Terry é um monte de coisas: pai dedicado, louca da academia, viciado em yogurt e uma pessoa muito legal, tanto com seus funcionários diretos quanto com outras pessoas. Apesar de algumas coisas parecerem contraditórias na prática não são. Como muitos homens, Terry cresceu sobre a pressão que precisava ser forte, e não demonstrar sentimentos.
Mesmo já o conhecendo como alguém sensível sua insegurança em relação a isso se fez nítida em muitos momentos, como na sua relação com o seu cunhado ou quando o Capitão Holt o acusa de não conseguir não ser legal com as pessoas, mas a cada temporada o vemos mais confiante sobre quem é e sem se importar de demonstrar sua sensibilidade.
Terry não tem vergonha de falar sobre seu passado, seus traumas com relacionamento e a compulsão que tinha por comer para lidar com esses sentimentos. Ele aprendeu que não só não há nada de errado em ser sensível, mas que esconder essa parte dele só faria mal a ele mesmo. Problemas devem ser lidados e não jogados para trás do armário, #ficaadica.
Além dessas dicas quero compartilhar uma que talvez seja a maior lição da minha vida. Nossa família está nas pessoas que nos fazem pertencer. Pode ser nossa família de sangue, de criação, ou mesmo um grupo de amigos.
Quando os pais da Rosa não souberam lidar com a sua sexualidade a 99 foi essa família para a Rosa. Ali sem precisar mudar ou se adequar ela se sentiu parte da família do 99. E você aonde está sua família?
Gostaram da lista? Deixei algum aprendizado de fora?
Comenta aqui embaixo!
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