
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos e a Nova Fase da Marvel
Olá Turners, vimos Quarteto Fantástico e temos algumas coisas para compartilhar com vocês, claro que sem spoilers! O filme dá início a uma nova fase do Universo Cinematográfico da Marvel nos cinemas, e, como sempre, a gente te conta tudo. Então, prepara a pipoca e vem com a gente.
O Filme
Do mesmo diretor de Wandavision (2021), Matt Shakman, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos apresenta, mais uma vez, a clássica origem do grupo: quatro cientistas que, após uma missão espacial, retornam com a genética alterada e ganham superpoderes.
Desta vez, porém, o foco não está só na transformação em si, mas nas consequências disso, tanto nas vidas pessoais de cada personagem, como no impacto positivo que causaram na cidade.
Tudo parece em harmonia… até que uma nova ameaça espacial surge: Galactus (voz de Ralph Ineson), um devorador de planetas. A mensagem chega através da nossa surfista prateada, Shalla-Bal (Julia Garner), que anuncia que a próxima vítima dele será a Terra e, com isso, a esperança depositada na família superpoderosa é colocada à prova.
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A Proposta
Quando o trailer saiu, a expectativa foi altíssima, a maioria dos fãs da Marvel viram esse filme como a “salvação do estúdio”, já que ele marca o início da fase 6 do Universo Cinematográfico da Marvel. Mas não é bem assim…
O filme entrega o que promete. Apesar de não ter aquele fator “UAU, melhor filme da minha vida”, ele possui um bom roteiro, uma ótima dinâmica interpessoal e um núcleo familiar cativante, que transmite uma sensação de conforto e esperança. Esse sentimento, aliás, é colocado à prova ao longo da narrativa, moldando o desenvolvimento da trama.
A Marvel vem enfrentando uma fase complicada, tentando forçar grandes produções com a mesma grandiosidade de Vingadores: Ultimato. O problema é que, ao tentar repetir a fórmula do sucesso, essa receita tem falhado miseravelmente.
Por outro lado, Matt Shakman aposta em uma abordagem mais contida e estilosa, mergulhando na ficção científica com uma estética retrofuturista (mistura do antigo com algo futurista) que lembra bastante o visual de Os Jetsons e FUNCIONA DEMAIS! Acredito que seja o ponto alto do filme.

O Quarteto
O elenco está ótimo. A química transborda da tela, e em nenhum momento duvidei de que eles eram, de fato, uma família. Um ponto muito positivo foi como apresentaram a história: um recap rápido, sem perder tempo com uma origem que todo mundo já conhece.
Em vez disso, focaram no presente, no que cada um faz agora e como os poderes beneficiam a sociedade. Isso ajuda a criar proximidade com o público e com o contexto urbano do filme.
Indo para os personagens:
- Reed Richards (Pedro Pascal – The Last of Us) segue sendo o líder do grupo, sempre se posicionando em frente às câmeras e elaborando os planos com precisão. Entretanto, gostaria de ter visto mais os poderes dele nas cenas de ação, achei que o limitaram muito durante o filme.
- Temos a Sue Storm (Vanessa Kirby – Missão: Impossível 7), a nossa Mulher Invisível que, ironicamente, é bastante visível na trama como cientista e líder da Fundação Futuro. Mesmo sendo uma personagem empoderada e líder, durante o filme sinto que ela foi resumida à figura de mãe.
- Johnny Storm, o Tocha Humana (Joseph Quinn – Stranger Things), segue servindo de alívio cômico sem se limitar a isso, porque também entrega seu lado cientista, o que eu gostei de ver na tela. Mas devo dizer que… Chris Evans ainda reina como Tocha Humana no imaginário coletivo. Joseph Quinn foi ok, mas não marcou.
- Por fim, mas não menos importante, Ben Grimm, o Coisa (Ebon Moss-Bachrach – The Bear), prova que mudou só por fora, mas continua sendo o mais humano do grupo, o coração da equipe, sempre ligado às suas raízes e à comunidade, fazendo o seu hobbie na cozinha e mantendo o equilíbrio no lar.
Claro, algumas coisas poderiam ter sido mais bem desenvolvidas, no aspecto trama, mas isso pode (e deve) melhorar nos próximos filmes.

em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos (2025) – Distribuição/Divulgação @MarvelStudios.
O Veredito
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos é um filme diferente do que a Marvel costuma entregar. A estética, os cenários, a paleta de cores e os figurinos criam um universo próprio e convidativo. Não saí com a sensação de ter visto o melhor filme do mundo, mas com a certeza de que foi um bom filme.
Algumas coisas me incomodaram, mas não muito chocante, a não ser… o Franklin. Gente, O QUE ERA AQUELE BEBÊ DE CGI?
Mesmo assim, esse é o tipo de filme que o MCU estava precisando: uma trama de ficção simples, com foco nas relações, sem a necessidade de plots mirabolantes, sem explosões o tempo todo, apenas uma boa história sendo contada. Um verdadeiro respiro nessa avalanche de narrativas interligadas e confusas que a Marvel vinha insistindo.
E vocês, o que acharam dessa nova produção? Conta pra gente nos comentários!