Quem gostou de A Seleção, precisa Ler A Corte
A trilogia de livros A seleção ganhou fãs no mundo todo e logo vai ganhar as telas também. Mas, mais do que isso, influenciou outros escritores a conterem historias de realeza. Esse foi o caso de Lais dos Passos que está relançando A corte, sua própria história da nobreza.
Leia a Sinopse:
Helena possuía dois sonhos em sua vida: poder fazer seus jardins em paz e não precisar se casar com Jonas, seu melhor amigo. Para seu azar, nasceu na província mais pobre de Luseia, onde jardinagem não paga contas e todos são obrigados a se casar aos dezenove anos.
Em uma reviravolta do destino, ela descobre ser uma condessa e fazer parte da Corte Real, reunida para escolher o sucessor do trono. No Palácio, ela conhece Henrique, duque e integrante mais cotado para assumir a coroa. No entanto, ao ouvir uma conversa indevida, ela percebe que o tal nobrezinho metido a besta não é, nem de longe, a melhor opção.
Convencida de que fará o trabalho melhor do que ela, Helena se candidata e uma disputa tensa e inescrupulosa se iniciará para decidir quem será o próximo a usar aquela coroa.
O livro me prendeu desde os primeiros capítulos até o final. Com uma escrita fluida; descrições bem feitas, mas sem ser exageradas; um universo novo, mas que representa problemas reais; Um enredo muito bem amarrado cheio de reviravoltas; um boy que me convenceu a ama-lo; e principalmente uma mocinha de personalidade, que luta pelo que acredita é meu tipo de livro.
E me fez gostar ainda mais do que A Seleção o fato da trama central não ser um triangulo amoroso, e sim o arrumar o melhor governante possível para o reino.
No entanto, vocês não precisam ler por que eu gostei, vou lhes dar motivos para lerem!
A Sociedade
Laís cria em seu livro um país novo, com políticas governamentais, leis e regras sociais específicos como normal em distopias e fantasias. No entanto, a forma que nos vai apresentando parece nos dá a impressão que são informações que já sabíamos e o que não sabíamos, não é relevante para todas as pessoas comuns e aprendemos junto a Helena. Além disso, a abordagem não fica cansativa.
Entretanto, a melhor parte desse tópico para mim, é como ela apresenta as diferenças sociais e de privilégio dentro dessa sociedade. Podemos usar como exemplo o fato que Helena estar sendo obrigada a casar por conta da província em que vivia e Jonas como um membro privilegiado desse mesmo lugar conseguiu adiar, mas ainda é algo obrigatório em seu futuro próximo. Enquanto Henrique e Morgana que vivem na corte real não se preocupam em seguir essa lei apesar de já terem a idade.
Os diferentes personagens
E não só os privilégios, ou a falta deles, diferenciam os personagens. Suas personalidades e historias também são únicas, podemos usar de exemplo, nossos Enemies to lovers:
A protagonista, Helena, mesmo se descobrindo uma condessa, foi criada na província mais pobre de Luseia com família de baixa renda. Nunca teve chance de estudar, trabalhou intensamente desde a infância e mesmo sendo criada de forma moralista para o casamento, teve uma família amorosa. Altruísta, justa e impulsiva são algumas características dela.
Enquanto isso, Henrique ao se tornar órfão começa a ser preparado para o trono. Sua vida na corte apesar das obrigações reais que assume desde cedo, lhe dá oportunidade de adquirir conhecimento, sem de fato trabalhar e se tornar um libertino. No entanto, também não comanda sua vida, sozinho e sem ter em quem confiar, se vê como uma peça nas artimanhas de pessoas mais poderosas. O Duque é carismático, determinado e arrogante.
Mas apesar dessa ser a leitura inicial desses personagens, o desenvolvimento deles em toda a trama nos mostra outra faceta deles, com suas inseguranças, medos e receios, e obstáculos que continuam tendo que superar. De Forma que eles se mostram cada vez mais incríveis.
Além deles, podemos citar Jonas, que mesmo aparecendo pouco já dá para saber ser um cristal perfeito. Tão perfeito que a gente nem se surpreende dele não existir.
E nosso vilões capazes das maiores maldades e artimanhas para conseguir o que querem, mas que não quero falar muito para não estragar a surpresa na leitura.
As Intrigas
Em toda corte de realeza, intrigas e segredos é algo que não falta, em Luseia não é diferente. Desde o começo da história vamos descobrindo segredos guardados a sete chaves pelos líderes do país afinal, a costureira com heterocromia, na verdade, é a condessa.
No entanto, quanto mais tempo ela passa no palácio, mais descobertas temos. Seja de alianças em trocas de favores que podem mudar a vida de toda a nação, quanto mistérios de caráter mais íntimo sobre a descendência de outros habitantes do palácio. Até mesmo se a morte de alguém foi uma fatalidade ou um crime.
Mas não só de intrigas misteriosas vive a história, afinal, a convivência de gato e rato entre Helena e Henrique é algo que nos prende ao longo da história, nos diverte e encanta com sua evolução. Mesmo que outros personagens façam de tudo para atrapalhar.
O Trono
No entanto, a Historia de Helena faz parte de uma Duologia, onde o segundo livro, O Trono, será Lançado em Outubro.
A corte termina com a conclusão da Corte Real e o anúncio do novo governante de Luseia, no entanto, agora começa o verdadeiro trabalho de Helena e Henrique. Vários problemas ainda precisam de solução e muitos outros iram surgir nessa sequência.
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