Top 15 | Melhores Aberturas de séries da vida
Me disseram uma vez que recordar é viver, e nessa quarentena preciso confessar que é uma das coisas que mais faço. Já revi uma porção de séries, e não tem coisa que remeta mais um seriado que uma abertura bem feita e marcante. Nessa matéria listei as 15 melhores aberturas de séries que marcaram muito a minha vida, e provavelmente a de vocês também! Querem saber quais? Só continuar lendo…
Dark (2017)
Antes de mais nada tenho que dizer que haja vídeo de Carol Moreira para entender essa série, mas deixando às piadas à parte, Dark, a série alemã mais amada do Brasil, conquistou o público com sua trama complexa, bem construída e um tantinho confusa.
Sua abertura , por sua vez, é outro show, capta a essência da série muito bem e entrega um produto final tão lindo quanto perturbador. Além disso, a música de fundo faz parte desse encaixe que transmite perfeitamente a intensidade do seriado.
American Gods (2017)
Pensa numa abertura bonita de ver? É a de American Gods!
Para quem nunca assistiu a queridinha da Prime Video, a série aborda a guerra entre os velhos e os novos Deuses. O que é muito bem introduzido pela abertura que brinca com as diferenças e a dualidade desses dois grupos.
Com toques neons e luminosos, a abertura apresenta velhos e novos símbolos dos Deuses, tudo isso com uma trilha sonora cativante e instigante. É do tipo de abertura que entrega de forma discreta muitas informações sobre a trama, basta que você preste atenção!
Anne With an E (2017)
Um dos cancelamentos mais dolorosos desse ano, Anne With an E é daquele tipo de série que encanta pela sua sutileza e simplicidade. Nessa série conhecemos Anne, uma menina órfã que já tinha passado por muitas coisas ruins, mas que tinha sua imaginação como uma amiga. Através dela Anne criou um mundo mais colorido e feliz que encantou todos ao seu redor.
Da mesma maneira, a abertura encanta, pois parece ser uma continuação de um livro de contos de fadas. Juntamente com uma música de fundo feliz e animada, vemos ilustrações de árvores, pássaros que combinam perfeitamente com a vibe que a série cria. Assim, é como se estivéssemos dentro da mente criativa e imaginativa da Anne.
Unbreakable Kimmy Schmidt (2015)
Unbreakable Kimmy Schmidt, ou Unbreakable Kimmy para os mais íntimos, é uma das séries de comédia com a história mais nada ver da vida, resgatada de um culto apocalíptico, Kimmy decide se mudar para Nova York. A grande questão é que por mais que seja oficialmente uma adulta segue sendo uma criança em muitos outros sentidos.
Enfim, sua maneira positiva e boba de ver o mundo traz um humor que mescla entre o crítico e o bobo de forma equilibrada. Mas talvez o melhor dessa série seja sua abertura de apenas 30 segundos que transmite um bom humor quase que instantâneo e é capaz de fazer qualquer um se viciar, do tipo que a gente não pula nem se a Netflix tentar obrigar a gente…
Game Of Thrones (2011)
Game Of Thrones é sem dúvida um dos maiores sucessos da década, infelizmente se perdeu com o tempo e não soube finalizar bem suas tramas. A tão esperada última temporada veio e causou uma decepção praticamente generalizada pelas escolhas criativas duvidosas e a descaracterização dos personagens.
Felizmente a série não é feita só erros, ou não seria tão amada como é, a abertura desde o início sempre foi marcante e emocionante. Juntamente com a música instrumental a apresentação do mapa de Westeros, cheio de detalhes novos e velhos das regiões, causava alvoroço entre os fãs, que criavam teorias e discutiam entre si o que aconteceria.
Definitivamente ouvir a música vendo a série ou em qualquer lugar virou uma espécie de hino, juro que ouvi-la em festas era como escutar o hino de um time de futebol, um mesmo grupo unido como fãs e “torcedores”. Enfim, Mesmo com o final trágico a música de abertura ainda me provoca arrepios…
How I Met Your Mother (2005)
How I Met Your Mother é uma das minhas séries favoritas daquelas que a gente assiste num dia triste para animar. Para quem nunca assistiu, traz a história de Ted Mosby contando aos seus filhos como conheceu a mãe deles, e tudo isso começou quando dois dos seus amigos: Marshall e Lily decidem se casar.
Desse modo, entramos dentro das aventuras e desventuras da vida amorosa de Ted até ele encontrar a mãe, rindo com como ele é azarado, exagerado e emocionado demais. A interação do grupo toda é maravilhosa e garante ainda mais risadas por conta das suas diferenças.
A abertura é simples, um conjunto de fotos deles no bar, mas com uma música que é impossível não cantarolar. Expressa muito bem a vibe mais descontraída da série e a identidade dos cinco amigos. Melhor que a abertura oficial só as outras versões feitas para episódios especiais, como a da banda e do Barney cantando.
One Tree Hill (2003)
Me lembro de ainda criança ouvir essa música e correr para a sala para assistir One Tree Hill, ou Lances da Vida, como era chamado no SBT na época. One Tree Hill foi a primeira série que realmente acompanhei, ansiei e tem um lugar super especial para mim não só por isso.
Sei que é clichê dizer que uma série adolescente é bem mais do que uma série adolescente, mas One Tree Hill trouxe uma profundidade para esse tipo de conteúdo que ainda não é comum de ver até hoje. A forma como escolheu tratar temas sérios e apresentar seus personagens são suas principais qualidades e é uma pena que o setor tenha aprendido tão pouco com ela.
Sua abertura não é das mais elaboradas, mas sem dúvida é extremamente marcante. Tanto pela letra da música que conta basicamente a proposta da série: narrar a trajetória dos personagens se aceitando como são e não querendo ser alguém diferente disso. Quanto pelas cenas escolhidas que apresentam muito bem a pequena cidade onde a história se passa, os personagens e é claro a relevância do basquete nisso tudo.
Leia mais: 7 Motivos porque One Tree Hill Merece entrar para o catálogo da Netflix
The O.C. (2003)
The O.C., ou Um Estranho no Paraíso, nome da série no Brasil, foi um completo sucesso na época e não sem motivo. Para quem nunca assistiu, o enredo gira em torno de Ryan, um adolescente pobre e problemático, que é acolhido por uma família rica de Orange County (O.C.). Apesar da suposta perfeição do local não demora muito para que Ryan perceba que nem tudo é tão perfeito como aparenta.
Com personagens carismáticos e engraçados, o humor e o drama são os destaques da série. Logo, a série equilibra os dois polos, dando uma identidade e uma cara diferente ao seriado. Chorei em uma porção de episódios e devo ter rido no dobro deles, aquele tipo de humor que não perde a graça com o tempo.
E a abertura faz parte dessa magia, nela somos apresentados a região de Orange County, ao estilo de vida e é claro aos seus personagens. Tudo isso ao som da música California do Phanton Planet, acho que não tem um adolescente que cresceu nessa época que não tenha sonhado ou sonhe, como é o meu caso ainda, de cantar essa música chegando na Califórnia…
8 Razões porque você deveria maratonar The O.C.
Smallville (2001)
Smallville foi uma daquelas séries marcantes, que até quem não acompanhou, provavelmente já viu um episódio perdido ou ouviu falar da série do Clark Kent. Em suma, sua proposta era contar como seria a vida do Super-Homem se sua nave tivesse caído na Terra em tempos mais atuais.
A série mistura elementos mais tradicionais e antigos do personagem com a modernidade da época. Utilizando de muitas referências ao universo da DC e do Superman. O público acompanhou Clark Kent descobrir suas origens, habilidades e mais tarde a aprender a utilizá-las. Isso tudo tendo que lidar também com problemas de um adolescente comum.
A música Save Me, da banda Remy Zero, foi a trilha sonora de abertura até o final da série e marcou uma geração inteira. Apesar da abertura ser simples, introduzia bem os personagens e é a prova de que uma boa música pode ser a chave para uma abertura ser boa ou ruim. Sua letra e ritmo embalavam bem a proposta da série e animavam o telespectador para ver mais um episódio.
Gilmore Girls (2000)
Por sete anos essa série foi transmitida originalmente, não acompanhei nessa época, mas quando assisti me apaixonei tanto quanto o público original. Não é pouco dizer que Gilmore Girls marcou toda uma geração, Rory foi um modelo de identificação e inspiração do que fazer e até do que não seguir.
Gilmore Girls aborda a maternidade solo de um viés diferente, divertido e intenso quando preciso. Além disso, é difícil não se apaixonar pelos moradores peculiares de Star Hollows ou/e pela relação aberta e descontraída de mãe e filha. A abertura passa exatamente essa sensação e transmite muito bem as diferenças e a relação entre as duas.
O tom alaranjado passa uma ideia de felicidade, que é bem a sensação que tenho ao assistir a série, a letra de Where You Lead de Carole King fecha com chave de ouro, pois narra definitivamente toda a história da série, porque ainda que Rory cometa muitos erros Lorelai sempre vai estar ali por ela.
Freaks and Geeks (1999)
Se o cancelamento de Anne With an E doeu, esse nem se fala. Com apenas uma temporada, dezoito episódios e um final completamente aberto, a série conquistou muitas pessoas tanto na época que foi transmitida quanto mais recentemente.
Para quem nunca assistiu, Freaks and Geeks se passa nos anos 80 e aborda a realidade da adolescência de uma forma muito interessante, focando nos grupos sociais e em como coisas pequenas parecem grandes e muito importantes, como ser popular ou conseguir sair com a pessoa que você gosta.
Tão marcante quanto a série é sua abertura, ao som de Bad Reputation, de Joan Jett, vemos os personagens tirando suas fotos para o anuário, algo simples, mas que consegue extrair a essência e os conflitos de cada um dos personagens.
Friends (1994)
De modo algum Friends poderia estar de fora dessa lista, a queridinha de praticamente todo mundo, marcou gerações por seu humor atemporal e carisma dos seus personagens. Afinal a trama dos seis amigos, super diferentes e engraçados, conquistou o mundo e mesmo hoje mais de quinze anos depois do seu fim oficial não é difícil encontrar novos e velhos fãs por aí.
E o que dizer da abertura que passa toda a empolgação e animação que um novo episódio de Friends consegue transmitir para gente? Enfim, a interação entre os atores, o modo como dançam e principalmente sorriem uns para os outros passam uma energia única e marcante. Tudo isso ao som de I’ll be There For You, que conta basicamente o tema da série: ainda que tudo dê errado, os seus amigos definitivamente estarão com você!
Um Maluco no pedaço (1990)
Outra série que a gente acompanhava no SBT e que marcou muitas gerações, tanto pela sua representatividade quanto pelo humor, trazia Will Smith no início da sua carreira. Enfim, Um Maluco no Pedaço conta a história de Will, um adolescente que se mete em problemas na Filadélfia e é mandado pela sua mãe para viver com sua irmã em Bel Air.
Focando nas diversidades sociais, culturais e financeiras das regiões, a série traz um ar dramático e cômico muito diferente do era produzido na época. Marca então por sua irreverência, diversidade e é claro por seus personagens carismáticos.
A abertura faz parte disso, ela apresenta a realidade de Will antes de se mudar para Bel Air muito bem e introduz o tema da série de forma engraçada e dinâmica.
Os Simpsons (1989)
Os maiores adivinhos dos problemas e acontecimentos do planeta vem sendo exibidos por mais de trinta anos e igualmente como muitas das séries de cima também marcou gerações. Seus personagens fora dos padrões da época em que começou a ser exibida e a irreverência nas suas tramas fez dela um completo sucesso desde a primeira vez que foi transmitida. Sua influência é vista frequentemente em roupas, itens geeks e muitas outras coisas.
Por sua vez, a popularidade da sua abertura é mais uma demonstração do poder de influência que a série tem, é quase impossível não cantarolar quando a escutamos ou já associá-la com nossa infância ou adolescência.
Os Simpsons trazem na abertura um tom que mescla entre o retrô e o dinâmico, ainda que seja teoricamente sempre a mesma, o fato de todas as vezes trazer alguns elementos novos que falam sobre o episódio a ser transmitido faz assisti-la ser definitivamente parte do entretenimento, como as cenas do sofá ou Bart escrevendo algo irreverente no quadro.
Full House (1987)
A última série da lista é Full House, ou Três é Demais para todos nós que crescemos na época analógica e a acompanhávamos pela televisão. A trama de humor onde três amigos criavam três meninas foi um sucesso nos anos 90 e ganhou um spin-off: Fuller House, infelizmente já finalizada, onde acompanhamos nossas meninas crescidas, adultas e tomando suas próprias decisões. Pelo menos parte delas….
Seu humor familiar, sua simplicidade e definitivamente seu modo de enxergar a vida trazem uma energia boa e diferenciada que encantou muitos fãs durante todo o tempo de exibição. Sua abertura transmite essa mesma sensação e é por isso que é uma das melhores aberturas de séries da vida. Ao som de Everywhere You Look a família Tanner é apresentada como uma família com uma formação diferente da comum, mas feliz, deixando a mensagem que família são aquelas pessoas que estão com a gente independente do que acontecer. Não importa se são pais, amigos, irmãos, cunhados ou o que for.
E aí na opinião de vocês faltou alguma?
Se sim, comentem por favor…
—
Revisado por Leandro Reis
Escrito por Letícia Linhares
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