O humor sombrio e sarcástico de Daqui, não se chega lá
Fala, Turneiros. Eu trouxe algumas indicações e resenhas de conteúdos literários recentemente, e hoje, mais uma HQ. Conheça a história de Daqui, não se chega lá. Uma história sombria com poucas falas sobre cientistas que ressuscitam os mortos e um triângulo amoroso estranho.
Aqui vai um aviso! A obra pode apresentar gatilhos para algumas pessoas através de interpretações de estupro. Assim como assassinato, sequestro, enforcamento e violência. Então lembre-se de estar bem para fazer uma leitura segura, ok?
Conheça um pouco sobre Daqui, não se chega lá
Escrita pelo cartunista Norueguês Jason e publicada no Brasil pela Editora Mino. A história é narrada em três atos, com falas apenas no segundo, além disso, acontecimentos conturbados. No entanto, a falta de falas dos outros atos é substituída por onomatopeias. Tudo apresentado em cores terrosas, preto e branco, contadas por personagens antropomórficos.
Até onde a perversidade do homem pode corromper a pura existência da vida e morte? Seja como for, a ganância, desejo, inveja e egoísmo são apresentados na obra em diversas perspectivas. Trazendo uma narrativa tal como “O médico e o monstro” a obra é repleta de reflexões e temas profundos. Todavia uma mistura de comédia sombria e acontecimentos pesados.
Sinopse da editora:
“Enquanto dois assistentes corcundas sentam para dividir um almoço onde reclamam da futilidade de seus trabalhos, uma trama insana se desdobra ao redor de ambos tomando conta de toda cidade. Conforme o triângulo amoroso às avessas mergulha no caos, Jason encontra espaço para filosofar sobre alguns de seus temas favoritos: morte, solidão, amor, velhice. Tudo isso, é claro, filtrado por um humor sardônico e que não perdoa nada ou ninguém.”
Editora Mino
Conheça também o autor
O quadrinista Norueguês possui outras quatro obras publicadas pela Editora Mino. Sendo elas Sshhhh!; A Gangue Da Margem Esquerda; Ei, Espera; bem como Eu matei Adolf Hitler.
Suas obras possuem um universo característico de personagens com aparências animalescas e humanóides. Assim como histórias sem falas, o que lhe concedeu o título “título de mestre moderno dos quadrinhos” – segundo o site da editora.
Por fim, Daqui, não se chega lá é uma curta história cheia de referências e conflitos. Sobretudo, para pessoas mais desatentas, ou que não estão acostumadas a histórias sem palavras, que vão precisar precisam revisar as 64 páginas de figuras macabras. Já conhecia essa história? Leia e compartilhe o que achou com a gente.
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