Minions 2: A Origem de Gru é imperdível para as crianças?
Não é de hoje que as crianças se apaixonaram pelos Minions, fofos, desengonçados e engraçados, difícil seria não terem se apaixonado, não é? Desde 2010 a franquia garante muitas risadas e descontração nas crianças e em Minions 2: A Origem de Gru a experiência não é diferente.
Com um toque musical certeiro e apostando na construção de uma história caótica e cheia de cores, o filme funciona muito bem em tela. Ainda que não tenha o melhor roteiro do mundo, Minions 2 distrai, diverte e ainda traz lições interessantes e não tão óbvias para as crianças. Mas se você ainda não sabe muito bem a proposta desse filme e o que ele tem a ver com outros, fica calmo que eu te explico!
Qual a história desse filme e como ele se conecta com os outros?
Continuando as aventuras dos Minions, dessa vez somos apresentados a um Gru ainda criança na década de 1970. Carismático e estranho, seu maior sonho já naquele momento é se tornar um grande vilão, fazer parte de um grupo de supervilões conhecidos como Sexteto Sinistro, não por ser malvado, ainda que faça questão de dizer que é, mas para fazer parte de algo.
Criado por uma mãe ausente e sem amigos, com exceção dos Minions, Gru quer se sentir acolhido e pertencente a algo. Dessa forma, quando a equipe abre um processo seletivo para escolher um novo vilão para o grupo, Gru se convence de que é a sua chance.
Apesar da enorme vontade dele de fazer parte, as coisas não saem como o esperado e ele acaba se tornando um inimigo do grupo. Enfim, a partir daí o resto é história, Gru entra numa jornada de muitas aventuras, desafios, novas amizades e experiências.
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Vale mesmo levar as crianças para ver?
Definitivamente vale a pena. Apesar de não prometer ser um filme memorável como Frozen ou Moana, Minions 2: A Origem de Gru cumpre mais do que Lightyear, por exemplo, entregando um enredo doido, mas direcionado para o público infantil.
Ele não tem medo de ser engraçado, caricato e para crianças, e é essa despretensiosidade que agrada no filme. Agradando não só crianças, mas também adultos, por conta das piadas relacionadas aos anos 70, da trilha sonora e de todos os acontecimentos absurdos e inesperados da narrativa.
Assim, com um roteiro extremamente acelerado, os 90 minutos parecem bem mais, porém não no mau sentido. Na verdade, a aceleração acaba se tornando um ponto positivo, pois há sempre um elemento novo capaz de despertar a atenção das crianças, seja para criar uma nova leva de risadas ou para, de forma sútil, deixar uma mensagem de aprendizado.
Dessa maneira, mesmo que o filme não seja o melhor do ano, ele cumpre seu objetivo divertindo crianças, adultos e ainda nos distraindo em tempos tão complicados. Sem dúvida valeu a pena esperar um pouco mais para ver o longa no cinema.
Quais as mensagens positivas que o filme traz?
Apesar da trama carregar temáticas problemáticas em termos de mensagens, por conta da suposta vilania e maldade dos personagens, ainda assim o filme consegue desconstruir parte desses conceitos mostrando que muitas vezes a vilania pode vir de uma necessidade de afeto e, mais do que isso, que pode haver não só maldade nessas pessoas.
Gru é o maior exemplo disso, ainda que ele faça questão de dizer que é malvado, seu coração é leal às suas amizades. Dessa forma, mostrando às crianças a importância da amizade, de cuidar do próximo e de ser quem você é, mesmo que isso não agrade a todos.
Nosso Malvado Favorito não é como todo mundo e isso não é um problema, muito pelo contrário, já que a tribo dele, seus amigos e família, vão aceitá-lo como ele é! Essa perspectiva deixa uma lição importantíssima sobre aceitação, que, mesmo não sendo tão direta, consegue gerar um impacto maravilhoso nas crianças assistindo ao filme.
O que poderia ser melhor?
Como nada é perfeito, os vilões apresentados no filme, apesar de divertidos em alguns momentos, não trazem elementos tão interessantes assim e poderiam ter sido melhor trabalhados. Principalmente, porque alguns deles tinham esse potencial. No fim, eles se tornam apenas um meio para o fim, algumas vezes sendo um pouco chatos e sem muito sentido.
Outro ponto que o filme peca pelo excesso é a duração de algumas das sequências de ação. Focadas em trazer elementos novos e coloridos, a direção se perde e se estende demais, inicialmente esses momentos são até divertidos, mas se tornam maçantes por parecerem nunca chegar a um fim.
Tirando esses pontos, Minions 2: A Origem de Gru acerta pela despretensiosidade, diversão e lições positivas que surgem de forma autêntica, e por isso recomendo demais assistir! E você, já viu? Concorda com alguma coisa que foi dita? Me conta nos comentários.
2 Comentários
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