
Priscilla: os bastidores de um romance com Elvis Presley
Oiee, Turners! Tudo bom? Chegou na Max um filme que pode te interessar: Priscilla, dirigido por Sofia Coppola, cineasta renomada por obras como Maria Antonieta (2006). O mundo inteiro conhece o nome de Elvis Presley, mas poucos sabem a história de Priscilla Presley, ex-esposa do Rei do Rock.
Neste filme, Coppola nos conduz por essa narrativa sob o olhar da jovem que conheceu o astro ainda aos 14 anos. Continue a leitura e descubra por que Priscilla merece entrar na sua lista de filmes para assistir!
Como foi essa história?
Primeiramente é importante dizer que o filme se baseia no livro Elvis e Eu, escrito pela própria Priscilla Presley, onde ela compartilha detalhes sobre seu relacionamento com o cantor.
Portanto, a trama começa quando a adolescente Priscilla Beaulieu conhece Elvis Presley em uma festa e, rapidamente, se apaixona pelo astro. A relação entre os dois se desenvolve ao longo dos anos, mostrando os altos e baixos desse romance que marcou a história da música.
O que esse filme tem de diferente?

Sofia Coppola é conhecida por construir histórias a partir do olhar feminino, como fez em Maria Antonieta e O Estranho que nós amamos, e Priscilla não é diferente. O longa nos permite acompanhar a vida dessa mulher que, apesar de estar ao lado de uma das figuras mais icônicas do século XX, permaneceu desconhecida por muito tempo.
Dessa forma, a cineasta nos transporta para as décadas de 1960 e 1970, destacando as mudanças culturais, estéticas e artísticas que marcaram esse período. Assim, o desenvolvimento da narrativa acontece em paralelo à evolução de Priscilla, desde sua adolescência até sua transformação em uma mulher madura e independente.
Leia mais: Crítica I As Polacas Um mistura biográfica com CineArte
Um retrato sensível e realista

No início, conhecemos Priscilla aos 14 anos, vivendo na Alemanha devido à transferência militar de seu pai. Sentindo-se deslocada e solitária, ela aceita um convite para uma festa onde conhece Elvis Presley. O encantamento entre os dois é imediato, apesar da diferença de idade de 11 anos.
O filme aborda essa questão delicada com sensibilidade, utilizando diálogos entre os pais de Priscilla e comentários de pessoas próximas ao cantor. Essa abordagem evita anacronismos e permite ao público refletir sobre o relacionamento sob uma perspectiva crítica.
Atuações, cenografia e figurino impecáveis

Outro destaque de Priscilla são as atuações. Jacob Elordi entrega uma performance impressionante como Elvis, tornando-se quase uma reencarnação do cantor. Já Cailee Spaeny brilha ao dar vida a Priscilla, demonstrando com maestria a evolução de sua personagem, desde a jovem ingênua e apaixonada até a mulher forte e determinada.
Além disso, a cenografia e os figurinos são deslumbrantes. Cada detalhe foi pensado para transportar o espectador para os anos 60 e 70, tornando a experiência ainda mais imersiva.
Vale a pena assistir?
Se você gosta de cinebiografias e filmes com uma abordagem sensível sobre figuras femininas da história, Priscilla é uma escolha certeira. A direção de Sofia Coppola traz uma nova perspectiva sobre um relacionamento que, por muito tempo, foi visto apenas sob a ótica de Elvis Presley.
E aí, já assistiu ou pretende ver? Conta pra gente nos comentários!