7 Séries sobre famílias completamente apaixonantes e imperdíveis

Quem me conhece de perto ou acompanha as minhas maratonas lá no insta da Turn, sabe bem o quanto eu amo séries sobre famílias. Seja ela de drama ou de comédia, amo me apaixonar por personagens, me conhecer a partir das dores deles e refletir sobre temas cotidianos que muitas vezes fazem ou já fizeram parte da nossa rotina.

Como sei que não sou a única apaixonada por esse tipo de seriado, fiz uma lista com as minhas sete séries favoritas sobre famílias, que vão fazer vocês rirem, chorarem, refletirem e até ter pena de alguns filhos por aí. Visto que nem toda família é igual, cada programa tem um jeito especial de abordar a intensidade e complexidade de um relacionamento familiar. Sendo assim, não poderia recomendar só uma mesmo se quisesse!

This is Us

Uma das melhores séries sobre família que eu já vi, como o nome já diz, ela vem contar a nossa história. Nela, conhecemos a família Pearson ao longo de várias gerações, porque não basta conhecer um personagem adulto, é necessário também entender de onde vem seus medos, seus problemas e ambições.

A partir de flashbacks constantes e de épocas variadas, This is Us nos leva a revisitar a nossa infância e propõe muita autorreflexão e emoção enquanto nos conta a história dessa família, que em alguns sentidos poderia ser a de qualquer um.

Cheia de personagens carismáticos e complexos, a série nos faz sentir um dos membros da família a ponto de nos fazer rir, chorar (põe chorar nisso) e aprender muitas coisas que de tão óbvias nunca aprendemos. Como a importância das despedidas, das palavras ditas e de como nossa infância afeta diretamente a nossa vida adulta.

Enfim, assistir This is Us é uma jornada de descobertas, sentimentos e vai demorar muito para outra série do tipo ser produzida com tanta qualidade. Em resumo, na dúvida veja!! Não tem como se arrepender de conhecer e se apaixonar pelo Big Three!!

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Parenthood

Do mesmo canal de This is Us, Parenthood tem uma pegada um pouco diferente. Sem flashbacks a ideia é contar a história cotidiana de uma família grande, unida e nem um pouco perfeita. Os Braverman, a família que conhecemos, é formada por pessoas muito diferentes, mas que mesmo assim nunca deixam de estar ali uns pelos outros. Seja qual for o momento ou desafio.

Essa irmandade faz com que assistir à série seja uma experiência particularmente linda. Dessa maneira, você se pega quase desejando ter esse tipo de elo e de alguma forma começar a fazer parte desse grupo de pessoas incríveis.

Cada núcleo, formado por um dos irmãos, tem sua própria família com diversas características e necessidades. Como família, cabe a eles compreender essas diferenças, nem sempre concordar, mas se amar e se ajudar acima de tudo.

Além da história dos irmãos, a série discute bastante sobre a visão limitada que paira sobre as mães. A matriarca da família é muito mais do que somente isso, sua construção não se prende aos filhos, nos fazendo refletir sobre a vida das nossas próprias mães.

Enfim, acredite, essas não são as únicas razões, eu poderia citar várias já que se apaixonar por essa série não é uma escolha. Querendo ou não, quando você vê os personagens já ganharam um espaço enorme no seu coração, como se fizessem parte da sua família. E é essa sensação que torna a experiência de assistir Parenthood tão apaixonante e viciante!

Gilmore Girls

Diferente das outras duas séries, Gilmore Girls não apresenta uma família tradicional e por isso é tão especial. Ao longo de sete temporadas, e uma extra lançada posteriormente, acompanhamos a relação próxima e amigável entre Lorelai e Rory, mãe e filha.

Ainda que a relação não seja perfeita, isso traz uma perspectiva diferente e interessante da maternidade. Seja por sua descontração ou por sua diversão constante, essa amizade entre as duas é muito bonita e, ao mesmo tempo, é reflexo de Lorelai ter sido mãe tão jovem e sozinha. Apesar dos muitos privilégios, sua trajetória como mãe solo e a forma como abdicou de tudo para viver da maneira que gostaria é um verdadeiro exemplo.

Além disso, a série acerta em apresentar uma visão mais acolhedora sobre a família. Nem sempre vai existir um pai ou uma família grande presente, e isso não faz das relações existentes menos especiais ou válidas. Por exemplo, Rory foi adotada pelos moradores de Star Hollow e aquela cidade doida se tornou mais sua família que seu próprio pai. Nossas relações familiares são muito mais que conexões sanguíneas e Gilmore Girls mostra isso muito bem.

Assim, com uma trama dramática, mas sempre divertida, Gilmore Girls me conquistou por diversos motivos, seja pela cidade encantadora e acolhedora, que nós gostaríamos de um dia morar, pelas reflexões que traz e, claro, pelas infinitas referências, que me fizeram dar uma chance a vários clássicos!

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Jane The Virgin

Também com uma pegada de dramédia, Jane The Virgin se destaca por sua homenagem/zoeira constante a dramaticidade das novelas. Sempre colocando acontecimentos aleatórios, a série usa disso para nos apresentar personagens e construir uma família completamente diferente de tudo que já vimos.

Desde o piloto, quando Jane é acidentalmente inseminada (sim, acredite, isso acontece), as risadas são livres, mas a complexidade e carisma dos personagens também não ficam para trás. Misturando diversos tipos e conceitos de família, Jane The Virgin mostra que não existe um tipo certo de família, seu lar pode estar na sua família biológica, em uma que a vida te deu ou nas duas, e está tudo bem.

A redenção de Petra e a relação posterior dela com a Jane é uma das coisas mais bonitas que eu já vi. E ainda que elas não sejam irmãs biológicas, elas se tornaram irmãs de vida e isso basta. Esse é um exemplo de relacionamento, mas eu poderia citar vários, porque por mais loucas que sejam as tramas sua essência está nas dúvidas e dores de cada personagem, que não poderiam ser mais genuínas.

Mais que tudo, a série fala sobre respeitar as diferenças, sejam elas religiosas, culturais ou pessoais, e é isso que faz dela uma série tão gostosa de ver. Nela conhecemos uma família completamente destrambelhada e formada de infinitos jeitos, mas que se ama demais e faria tudo um pelo outro.

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Full House

Apesar de começar de uma premissa bem triste, Três é Demais marcou a infância de muita gente, inclusive a minha, por apresentar um conjunto de pais tão atrapalhados quanto apaixonados por suas meninas. Mesmo que elas só fossem filhas biológicas de um deles, isso não impediu que víssemos os três as educando e dando muito carinho.

Como em Jane The Virgin, Full House vem nos mostrar que não há nada de errado em uma formação familiar distante da do padrão. Uma família pode ter dois pais, duas mães, e ainda será completa, desde que haja amor e compreensão dentro do seu lar, o que sem dúvida nunca faltou em Três é Demais.

Outro ponto em que essa série se destaca é em colocar os pais em um papel de protagonismo na criação dos filhos. Mostrando que criar filhos não é um papel exclusivamente feminino, muito pelo contrário, os homens também têm essa responsabilidade e não é nenhum tipo de favor executá-la.

No entanto, as lições não acabam por aí. Ver as meninas crescerem, passarem por diferentes fases e assistir às dificuldades dos pais em lidarem com a passagem do tempo e os desafios da paternidade é bom demais. A gente reflete, aprende, se diverte e, claro, se apaixona pelo carisma dessas meninas.

PS: Quem ainda não deu uma chance a Fuller House, dê agora mesmo!

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Party Of Five

Talvez a menos conhecida da lista tenha um lugar super especial no meu coração, não só pela presença da Neve Campbell (fantástica como sempre), mas também pelo tom de drama que a série tem. Como em Fuller House, ela também começa de uma premissa triste: os cinco irmãos perdem os pais em um acidente de carro e a partir daí a vida deles muda completamente.

Charlie, o filho mais velho, se torna um pai para os irmãos e precisa amadurecer de forma rápida e brusca. Apesar de também ter perdido os pais, o acidente influenciou muito mais sua vida que a dos seus irmãos.

O processo de aceitação dele como um “responsável” é complicado, tanto para ele mesmo quanto para os irmãos que estão em diferentes fases da vida e precisam de coisas muito diferentes. Porém, mesmo com os desafios, eles sempre dão um jeito, porque, no fim do dia, estarem juntos e bem é mais importante do que estarem certos.

Assim, com uma trama emocionante, divertida e bastante dramática, a série vai sem dúvida ganhar um local especial no seu coração. Além de colaborar na reflexão de temas importantes como alcoolismo, relacionamentos abusivos e aborto.

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Sucession

A última da lista é minha favorita e representa tudo que uma família não deveria ser, mas muitas vezes é. Dessa maneira, por mais que esteja longe do ideal, não poderia ela deixar de fora da lista, já que nem sempre as famílias são acolhedoras e amorosas, como todas as outras da lista. Succession narra a história de uma família dona de um império midiático que vive em meio a constantes brigas de poder.

Apesar de ricos e privilegiados, os Roy são uma família completamente disfuncional e problemática. Criados por um pai extremamente narcisista que os manipula o tempo inteiro. A série é um jogo de poder constante, em que os filhos tentam a todo custo provar seu merecimento, mas nunca é suficiente.

Muito provavelmente alguns de vocês vão se identificar com isso, mas, mesmo se não for o caso, a série é simplesmente impecável, seja no elenco, na trilha sonora ou na produção, é tudo simplesmente incrível. No entanto, o que mais nos instiga é como a família, que poderia ser um alicerce, pode facilmente se tornar o calcanhar de Aquiles de alguém.

Com três temporadas, recomendo demais assistir, e já deixo a dica para prestar muito atenção a cada detalhe! Como a série não usa flashbacks é a partir de comentários entre os irmãos que podemos entender um pouco do que tornou eles tão quebrados emocionalmente.

E chegamos ao fim dessa lista, tem alguma série muito boa de família que ficou de fora? Conta pra gente aqui embaixo!

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