TURN – Mundo Nerd TURN – Mundo Nerd
  • TV
  • Cinema
  • Notícias
  • Críticas
  • Leitura
  • Listas
  • Turncast
  • Contato
 Wish – O poder dos desejos e os 100 anos da Disney
Cinema Críticas

Wish – O poder dos desejos e os 100 anos da Disney

2 de janeiro de 2024 0 Comment

A Disney está fazendo 100 anos e para comemorar produziu Wish, um filme construído a base de referências aos clássicos do estúdio. E pra quem tá pensando que é só uma sequência de easter eggs, saiba que vai muito, além disso, tá bom? Fica tranquilo que vou te contar tudo o que você precisa saber, vem comigo!

Qual a história de Wish?

Rei Magnifíco em Wish o Poder dos Desejos – Distribuição Disney – Divulgação.

Wish – O poder dos desejos conta a história de Asha e da Cidade de Rosas, um local perfeito onde todos são felizes e podem realizar seus desejos. Isso graças a um Rei Feiticeiro, o Magnífico, que aprendeu magia para proteger a si e a seus súditos do mal. Quando Asha se candidata para ser aprendiz do Rei, ela percebe que as coisas em Rosas não são tão perfeitas como ela imaginava. Então, a jovem faz um desejo poderoso, atendido por uma força cósmica, a Star, e juntas elas vão lutar para salvar o reino.

E o que veremos na animação?

Asha em Wish O Poder dos Desejos – Distribuição Disney – Divulgação.

Como já disse antes, o filme tem muitas referências ao universo Disney. Um excelente exemplo são os amigos de Asha, eles tem a personalidade e características físicas dos Sete Anões de Branca de Neve. Mas esse não é o único clássico a dar as caras em Wish – O poder dos desejos, também veremos muitas referências A Bela Adormecida, Cinderela, Peter Pan, Zootopia, A Bela e a Fera, A Princesa e o Sapo, Pinóquio e muito mais. É um daqueles filmes que para pegar tudo temos que assistir muitas vezes.

E assim, algumas referências são escancaradas, como o vestido da Bela Adormecida, outras serão mais sutis como Asha soprando um dente-de-leão, similar ao que Bela faz em A Bela e a Fera. No entanto, vale dizer que os filmes mais referenciados foram os primeiros lançamentos do estúdio: Branca de Neve, A Bela Adormecida e Cinderela.

Leia mais: 5 Curtas de animação para ver na Disney+

A Disney também investiu em representatividade

Safi, Gabo, Bazeema, Hal, Simon, Dario, Dalhia, Sakina e Sabino em Wish O Poder dos Desejos – Distribuição Disney – Divulgação.

Temos personagens em etnias diversas, Asha é uma jovem negra com tranças, uma de suas amigas também é negra e com cabelo afro natural. Além disso, Dalhia, a melhor amiga da personagem principal, usa uma muleta, representando pessoas com deficiência física. Achei tudo isso maravilhoso e mal posso esperar por mais, contudo, vejo que o estúdio ainda falha na representação da comunidade LGBTQUIAP+.

Essa é uma crítica que serve para muitos outros estúdios e empresas. É lindo que possamos ver mais abrangência cultural e étnica nos filmes. Ainda assim, 100 anos da Disney e tudo que temos sobre gênero e sexualidade são teorias e pequenas aparições. Cito, como exemplo, a série do Disney Plus, Baymax, que em um episódio sobre menstruação mostra um homem com a blusa nas cores da bandeira trans ajudando Baymax a encontrar um absorvente. Ele aparece na cena por poucos segundos.

Ainda vale ressaltar, que são poucas as princesas e protagonistas negras nas produções da empresa. Logo, em 100 anos criando um mundo mágico, ainda temos uma representatividade lenta para protagonistas negras e quase inexistente quando se trata da comunidade LGBTQUIAP+.

Mesmo assim, eu vejo em Wish um filme promissor, tivemos representatividade ampla de etnias e diferentes corpos. O cenário do Mar Mediterrâneo e a exaltação da diversidade através da migração de várias pessoas buscando por uma vida melhor foi importante.

E o filme é bom?

Sim, Wish é um filme ótimo. A animação está impecável, misturando 3D e 2D de maneira natural. Em alguns momentos me pareceu uma aquarela, uma verdadeira obra de arte. As músicas são contagiantes e divertidas e de grande qualidade, o que não surpreende visto o histórico musical das animações Disney. Além disso, dialogam perfeitamente com a construção da narrativa.

Junto a isso, incluo que a obra reflete o caráter da empresa na totalidade, uma fábrica de sonhos e desejos. Tudo que aparece na animação faz uma referência a história da Disney, suas obras e suas características como instituição que promove a imaginação e o encanto.

Vale a pena assistir Wish?

Asha em Wish O Poder dos Desejos – Distribuição Disney – Divulgação.

Por fim, digo que, mesmo frente a todas as referências que foram base para história, o filme tem sua identidade própria e vai te encantar. Assim, posso dizer que foi um lindo jeito da Disney comemorar seus 100 anos de existência e honrar todos os outros trabalhos produzidos ao longo desse tempo.

Estou ansiosa para voltar aos cinemas e rever Wish – O poder dos desejos e espero encontrá-los por lá. O filme estará disponível a partir de 7 de janeiro aqui no Brasil. E aí, pronto para ver Wish nos cinemas?

    Share This:

      Tags: animação Cinema Clássicos da Disney disney Disney 100 anos Wish - O poder dos desejos
      Post Anterior
      Próxima postagem

      Andreza Coelho

      editor

      Historiadora, assistente administrativa, artesã e taróloga. Amante do conhecimento e de boa conversa sobre qualquer assunto interessante.

      Deixe um comentário Cancel reply

      You must be logged in postar um comentário.

      TURN – Mundo Nerd TURN – Mundo Nerd

      turn.mundonerd@gmail.com

      Nossas Redes:

      Filmes

      Críticas
      Trailers
      Notícias
      Lançamentos
      Oscar
      Globo de Ouro

      Séries

      Crítica
      Trailers
      Notícias

      Games

      Gameplay
      Trailer
      Crítica
      Notícias

      Mais

      Listas
      Música
      Quadrinhos

      Últimas Notícias

      Críticas

      “Branca de Neve às Avessas”, a reinvenção de um clássico 

      Cinema

      Priscilla: os bastidores de um romance com Elvis Presley

      Críticas

      Por que ler Vermelho, Branco e Sangue Azul?

      2025. Todo direito reservado - Desenvolvimento: Ed Rodrigues