Crítica: Mussum, o Filmis – A história de um dos trapalhões
Oie, Turners. Hoje vamos falar sobre cinema nacional e uma das mais icônicas figuras da televisão e música brasileira. Em Mussum, o filmis, nós acompanhamos a trajetória de um dos trapalhões mais queridos do Brasil. Os mais jovens podem não se lembrar, mas durante duas décadas o grupo animou os lares brasileiros com muita alegria e humor. Mas a história de Antônio Carlos (Mussum) começou muito antes. Então, é justamente isso que veremos na obra.
Quer saber se vale a pena assistir ao filme? Fica comigo pra descobrir!
Quem foi Mussum?
Todos conheceram Mussum como um comediante dos Trapalhões, mas sua história se inicia em Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro, em 7 de abril de 1941. Criado no Morro da Cachoeirinha, na idade adulta serviu a aeronáutica, enquanto iniciava sua carreira musical. Com seus amigos fundou o grupo Os 7 morenos em 1960, o que seria o Originais do Samba depois. O grupo ganhou três discos de ouro.
Assim, sua estreia na TV foi com seus amigos dos Originais do Samba, no programa de humor Bairro Feliz. Em seguida, um ano depois, fez parte do elenco da Escolinha do Professor Raimundo a convite de Chico Anysio.
Em 1974, após inúmeros trabalhos na TV, Mussum, Renato Aragão, Dedé Santana e Zacarias fundaram os Trapalhões e se tornaram uma febre em todo país, principalmente com o público infantil.
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E como é o filme?
É exatamente toda essa trajetória que veremos em Mussum, o filmis. Acompanhamos Antônio Carlos Bernardes Gomes, desde sua infância no Lins de Vasconcelos, à sua juventude, conciliando o trabalho nas forças armadas com a música até se tornar um dos maiores ícones do humor brasileiro.
A história mostra sua vida desde criança, com a luta da mãe para garantir a ele uma educação de qualidade e assim um futuro melhor. Vemos como ele sempre se encantou com o samba e como tomar esse caminho foi inevitável para ele. A música era uma das grandes paixões de Mussum e o filme representa muito bem isso.
O filme é bom?
Sim, posso dizer que o filme é ótimo. Adorei como a narrativa alterna entre humor e drama, riso e emoção, de forma natural e suave. Dá para rir e dá pra chorar com os acontecimentos da vida de Mussum, enquanto o encanto por ver a história da TV brasileira também fascina o telespectador. Acompanhamos ali o início da popularização da televisão, assim como a criação da Globo e outras emissoras muito conhecidas por nós hoje. Ainda vemos a interação do protagonista com outros artistas queridos da nossa história como Cartola, Grande Otelo, Alcione e muito mais.
Fica claro que um dos marcos da personalidade do artista era seu bom humor e foi justamente isso que o fez ter mais leveza para enfrentar as adversidades de sua vida. Se você já conhecia Mussum, vai se encantar demais com o filme, se não conhecia, tenho certeza que vai sair do cinema procurando o programa dos Trapalhões para vê-lo em ação e rir um pouco.
Acho que por ser do Rio de Janeiro, me deu uma sensação de familiaridade muito grande assistir ao filme e a trajetória, como se Mussum fosse meu vizinho. De certa forma, a história dele é um pouco da de todos nós, que sonhamos e levamos a vida com leveza através dos sorrisos que espalhamos por aí.
Indico muito esse filme, é um dos exemplos de excelência do cinema nacional e importantíssimo para promover e divulgar a cultura e a história brasileira por aí.
Vai assistir Mussum, o Filmis? O filme entra em cartaz nos cinemas brasileiros no dia 2 de novembro. Quem vai assistir me conta aqui nos comentários.
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