Pânico 6 promete e entrega TUDO!
Se já no quinto eles prometeram e entregaram TUDO, esse então é outro nível, meus amigos. Ouso até dizer que Pânico 6 é um dos melhores filmes da franquia! No mais novo filme do mascarado, encontramos os novos sobreviventes do massacre de Woodsboro, que vão para New York, mas não conseguem se livrar do serial killer e assim mais uma vez viram alvos do Ghostface.
E eu estou aqui, meus queridos turners, para te contar, sem spoilers, prometo, como é o desenrolar dessa história. Mas estejam avisados, como sou muito fã da franquia, a ponto de TODO ano fazer maratona no Halloween, sou meio suspeita para falar sobre, já que não perco a oportunidade de passar o bom e velho pano, então há grandes chances disso acontecer.
Todavia, prometo que, mesmo com a minha perspectiva de fã, vou entregar uma matéria muito especial que vão deixar vocês tão curiosos que vão querer correr para o cinema mais próximo para conferir com seus próprios olhinhos. Segue o fio…
O Início de um sonho… deu tudo CERTO!
Hello Sydney… OPS, só que não
Hello Samantha, what’s your favorite scary movie?
Em Panico V (2022), somos apresentados a um grupo de amigos relacionados com os personagens do primeiro filme (1996), ou seja, legados. Dessa forma, todo o filme é uma espécie de túnel do tempo ligando passado e o presente buscando conduzir a franquia a um futuro.
Newsflash! Deu muito certo!
Em Pânico VI, o bastão é definitivamente passado, ainda temos rostos conhecidos para matar a saudade, mas dessa vez o enredo fica por conta dos novos sobreviventes que, na minha humilde opinião, seguraram muito bem as duas horas de filme.
Woodsboro x New York City
Novos sobreviventes, nova cidade! Devo dizer que fiquei um pouco apreensiva com a escolha de sair da pequena e pacata (nem tão pacata assim) cidade de Woodsboro para a grande e eletrizante Big Apple. Mas não é que deu certo?
Essa mudança de ares deu uma movimentada a mais na sequência. Exemplo e prova disso é a cena do metrô, que inclusive está presente no trailer. Essa sequência em específico mexeu muito comigo, fiquei tão ansiosa que parecia que eu estava sendo perseguida pelo Ghostface também.
A cena poderia não ser nada de mais, se não fosse tensão no ar e desespero dos personagens, somado com o jogo de câmera, efeito de luz e trilha sonora que criam um ambiente extremamente agonizante.
Mas como eles chegaram até ali?
Um ano após o massacre (de novo) de Woodsboro, os quatro sobreviventes: Tara (Jenna Ortega – vulgo Wandinha) e Samantha Carpenter (Melissa Barrera – In The Heights) com os gêmeos Chad (Mason Gooding – Love, Victor) e Mindy Meeks Martin (Jasmin Savoy Brown – For The People), se mudam para New York e estão cursando a faculdade enquanto tentam seguir sua vida depois do acontecimento traumático.
Entretanto, é mais difícil para Samantha conseguir recuperar sua vida e deixar o passado para trás. Apesar de não estar na faculdade, se mantém em New York para ficar perto da irmã, possuindo dois trabalhos para pagar o aluguel. Pelo menos a bonita está fazendo terapia para manter o fantasma do pai psicopata, Billy Loomis (Skeet Ulrich – Riverdale), longe de sua cabeça. Mas como nada na vida de Sam é fácil, o mundo online parece estar conspirando contra ela e, ao invés de ser vista como heroína do massacre, está sendo taxada como vilã nas redes sociais. Realmente, assim fica difícil tentar retomar sua vida, né?
Além do quarteto, vale mencionar que entraram novos rostinhos para o grupo e consequentemente para a nossa lista de suspeitos, afinal, o culpado é sempre alguém que você conhece. No ranking temos: Anika (Devyn Nekoda – Ginny e Georgia), o par romântico de Mindy, também embarca nesse slasher o tímido e reservado Ethan (Jack Champion – Avatar: O Caminho da Água), colega de quarto de Chad, também temos o vizinho gato, Danny (Josh Segarra – She Hulk), e por último, mas não menos importante, Quinn (Liana Liberato – Light As A Feather), a filha do Detetive Bailey (Dermot Mulroney – Friends) e universitária que divide a casa com Tara e Sam.
Tradição e novos elementos se mesclam muito bem
Como todo filme, temos a famosa conversa sobre as regras de sobrevivência de filmes slasher apresentadas pelos próprios personagens a fim de terem uma nova percepção sobre os acontecimentos, e assim criarem uma estratégia para conseguirem ver a luz de um novo dia.
Quem está com o bastão do monólogo da vez é a nossa nerd e sobrinha de Randy (Jamie Kennedy – Pânico), Mindy, que de forma brilhante lembra que TODOS são alvos, não importa mais se são legados, ou se são do original, dessa vez é pra valer!
Muitas mortes, muito sangue, tudo muito mais aterrorizante. Essa requel (reboot + sequência) precisa ser maior do que todos, para conseguir dar margem para os próximos. Por mais clichê que seja, esta cena está presente em todos os outros filmes, e me agradou não somente a terem mantido, mas terem dado essa responsabilidade a alguém da família do Randy, já que essa função cabia a ele.
Leia também: As 5 Melhores Final Girls dos últimos tempos
Eu sou fã e quero service!
Quem nunca ficou feliz de ter um fã service em algum filme predileto, que atire a primeira pedra!
Mesmo não focando nas lendas do original, não significa que eles não são importantes, afinal todos estão eternamente ligados por esse trauma mascarado que tem passado de geração para geração. E apesar da nossa lendária final girl, Sidney Prescott (Neve Campbell), não ter participado do longa, ela é mencionada com o respeito que merece, enfim já trabalhou muito, deixa a mina descansar.
Mas não se preocupem que nossos protagonistas possuem outro Dumbledore para guiá-los. Sempre perdendo amigos, mas nunca uma matéria, isso mesmo, temos a oportunidade de ver mais uma vez nossa querida jornalista, Gale Weathers (Courteney Cox – Friends), brilhando como sempre, mostrando o porquê que devemos respeitar os que vieram antes.
Falando nisso, não posso deixar de citar a mais nova ressuscitada do rolé, que se junta com os sobreviventes, a viciada em scary movies, nossa Kirby Reed (Hayden Panettiere – Heroes), que aparentemente não morreu em Pânico 4 e também está cheia de energia para caçar o mascarado da vez.
O filme consegue nos assustar, mas também sabe dar aquele abraço no coração do fã usando a boa e velha nostalgia. Chamo a atenção para uma cena, que também está no trailer, no qual nossos protagonistas descobrem um lugar que é basicamente um museu de Stab (Aquele filme dentro do filme) que possui absolutamente TUDO da franquia. Desde o livro que deu origem aos filmes, passando pelo figurino até as armas de cada assassino.
Isso, meus amigos, é um verdadeiro túnel do tempo e não somente para os nossos protagonistas, como também para os fãs, que conseguem de longe associar cada elemento e objeto daquele lugar com os filmes da sequência original.
Não atenda ao telefone!
Outro ponto que permaneceu foram as famosas ligações do Ghostface. Mesmo os jovens de hoje odiando atender telefone (confesso que não são os únicos), o serial killer prova que ainda gosta de atenção e prefere ligar e criar aquela relação com a sua vítima. Sempre trabalhada em um papo descontraído sobre vida amorosa, chegando até a nossa frase favorita: Qual seu filme de terror favorito? Antes de fazê-los virarem picadinho. Causando um mini-infarto no nosso quarteto cada vez que o telefone toca.
Sem dúvida esse Ghostface é o mais sinistro. Enquanto nos outros filmes do longa o mascarado perdia seus alvos de vista e/ ou tropeçava no próprio pé durante as perseguições, esse é muito mais sombrio, rápido e determinado, não perdendo tempo de meter uma facada no rosto da vítima em questões de segundos sem dó e sem piedade e repetindo a ação incontáveis vezes.
Consequentemente temos um número muito maior de facadas e mortes muito mais sangrentas e barulhentas. A identidade do vilão, por sua vez, é um pouco intrigante, já que logo no início conseguimos matar um pouco a curiosidade e vemos um pouco de como funciona por trás da máscara. Estranho? Vocês vão entender quando virem o filme.
Mas e aí, o filme é isso tudo mesmo?
Expectativas foram criadas e pelo menos as minhas foram realizadas.
O enredo é cheio de suspense, ação e perseguição, tiros e facadas, sendo tudo muito bem construído e conectado. De forma progressiva vemos as informações pequenas virando revelações, sendo discutidas e ainda sim levando a lugar algum, pistas falsas assim como os amigos deixando todos à flor da pele.
O filme te prende do início ao fim, enfim te fazendo sentir parte do grupo. Te provocando de um jeito que a vontade varia entre gritar e dar tapões em certos personagens a abraçar e acolher outros. Saí do cinema com a sensação de euforia como se tivesse acabado de sair de uma perseguição mas, ao mesmo tempo, com um sorriso no rosto de alívio de saber que o legado estava salvo.
A grande revelação do vilão por trás da máscara me fez duvidar do meu vasto conhecimento da franquia, o que é um ponto positivo. No entanto, apesar de ter sido uma bela reviravolta, acredito que exageraram um pouco, principalmente no monólogo, me tirando da inércia e percebendo o quanto o filme estava longo.
Mas no geral, a dupla de Casamento Sangrento (Ready or Not), Tyler Gillett e Matt Bettinelli-Olpin atacou novamente. Prometeram um filme mais sombrio e sangrento e cumpriram a promessa. Claro que temos uma pitada de romance e humor nas horas certas, para dar um respiro entre as cenas, garantir nossa conexão com os protagonistas. Afinal, quanto mais nos apegamos, mais eles correm o risco de serem cortados do filme, literalmente.
Pânico VI já está em cartaz nos cinemas brasileiros, se eu fosse você iria correndo conferir!
Já viu o filme? Conta nos comentários o que você achou!
3 Comentários
[…] Confira nossa crítica: Pânico 6 promete e entrega TUDO! […]
[…] Leia Mais: Pânico 6 promete e entrega TUDO! […]
[…] arrecadando US$ 137,7 milhões globalmente, mostrando o potencial de uma continuação. Já Pânico 6, ambientado em Nova York, superou o quinto filme, chegando a US$ 168,9 milhões globalmente. Tais […]